Depois da jornada disputada nos EUA e da extenuante viagem de regresso à Europa, Rui Gonçalves aproveitou para treinar o físico, na semana que antecedeu o GP de St. Jean d’Angely, pelo facto de ainda se encontrar a recuperar da diferença horária, cerca de 8 horas, seguindo assim as indicações do seu treinador.
O GP de França marca a entrada na segunda metade do Campeonato do Mundo de Motocross e uma fase em que as posições se começam a definir em termos de classificação.
A qualificação para esta corrida seria marcada por uma prestação regular de Rui Gonçalves, que não arriscava muito e garantia assim a 15ª posição na grelha de partida para a corrida de Domingo.
Porém, uma vez mais, as condições climatéricas iriam ser fundamentais na definição das corridas principais. Durante a noite de Sábado uma forte tempestade iria abater-se sobre o circuito de St. Jean d’Angely transformando o circuito por completo tornando-o extremamente perigoso, onde os sulcos profundos colocavam em causa a segurança dos pilotos.
Rui Gonçalves teria uma primeira manga recheada de peripécias, principalmente depois de ter sido apertado pelos seus adversários no arranque, passando na segunda curva, praticamente, na última posição.
Mantendo o seu espírito lutador o piloto da KTM iria galgar diversas posições, num circuito extremamente complicado em termos de tracção e que dificultava as ultrapassagens, finalizando esta corrida na 14ª posição.
A segunda manga iria correr de forma diferente depois de uma partida dentro do lote dos pilotos mais rápidos. Rui Gonçalves rolaria durante nove voltas na 10ª posição, mantendo um ritmo vivo, mostrando uma maior habituação à sua moto e à pista francesa. Nas duas últimas voltas Gonçalves seria ultrapassado por mais dois pilotos terminando este GP na 13ª posição da Geral.
Rui Gonçalves: “Mais uma vez a metrologia fez das suas nas corridas e a chuva deixou a pista num estado lastimoso. Quando começou a secar os regos ficaram secos e muito profundos, o que tornou o circuito algo perigoso.
Na primeira manga os meus adversários apertaram-me de tal forma que passei em último na segunda curva do circuito. Não perdi o ânimo e subi bastantes posições até terminar em 14º.
Na segunda manga arranquei melhor e consegui andar a maior parte do tempo nos dez primeiros, o que é o meu objectivo. Fiquei triste por ter perdido dois lugares nas últimas voltas, mas tal deve-se ao facto de ainda estar a sentir alguma falta de treino em cima da moto. Ainda não estou no nível que queria estar e não têm sido fácil chegar mais à frente numa classe onde doze pilotos já ganharam corridas do Mundial. O meu lema é “continuar a trabalhar forte”, por isso espero estar mais rápido nas próximas provas.”
Classificações: 1º David Philippaerts (ITA), 2º António Cairoli (ITA), 3º Clement Desalle, (BEL), 4º Steve Ramon (BEL), 5º Anthony Boissiere (FRA)... 13º Rui Gonçalves (POR), etc.
A próxima prova de Rui Gonçalves será o GP da Alemanha que se disputará em Teutschental no próximo dia 20 de Junho.
Press Officer Rui Gonçalves
Fotos: Ray Archer/KTM Images
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