sábado, maio 26, 2012

quarta-feira, maio 23, 2012

terça-feira, maio 22, 2012

Correia reforça liderança no Nacional de Motocross


Realizou-se na ilha açoriana de S. Miguel a terceira prova do Campeonato Nacional de Motocross.

O piloto Yamaha/Speedcity/Polisport, Luís Correia, apresentou-se na corrida com sede de vencer tendo desde os treinos livres mostrado um bom andamento, tendo vencido os treinos cronometrados e garantido a saída da primeira posição na grelha.

A corrida foi bastante emotiva, tendo LC dado um enorme contributo para a animação: na primeira manga, uma queda obrigou-o a recuperar mais de 20 segundos de desvantagem para o piloto Paulo Alberto e, ainda assim, conseguiu chegar na frente à bandeira xadrez. Na manga Elite o piloto ribatejano, ao tentar ultrapassar o piloto americano Jacob Morrison que rodava na 2ª posição, também sofreu uma pequena queda que o fez esmerar-se na condução da sua Yamaha YZ450F e recuperar os largos segundos perdidos para a liderança da corrida, tendo feito uma recuperação fantástica e terminado em primeiro lugar.
Estas duas vitórias permitiram a Luis Correia reforçar a sua liderança do campeonato nas classes MX1 e Elite.

Para o piloto MXT estas vitórias foram muito importantes: “vinha de duas provas do Campeonato do Mundo de Enduro onde a condução da moto é bastante diferente, há sempre uma fase de re-adaptação à pilotagem no Motocross. Para além disso, ainda tive o azar das quedas nas duas mangas e isso obrigou-me a um esforço maior ao longo das corridas, mas estava empenhado em vencer, já que, estes pontos são preciosos para a revalidação do título e estou feliz por ter conseguido”.
Correia quis, ainda, deixar o seu agradecimento ao representante Yamaha nos Açores – Horácio da Silva Garcia- pelo apoio logístico para esta prova e ainda aos seus patrocinadores: “ à Polisport, à Yamaha, à MXT, à BRC, à SpeedCity, e ainda à Bicimotor, Shoei, Ariete e AQD, um enorme obrigado pelo apoio e, por último, à Red Bull que me proporciona energia essencial para o meu desempenho.”

Assim vai a Classificação:

Campeonato MX1: 1º Luis Correia, Yamaha, (147 pontos); 2º Paulo Alberto, Suzuki (131 pontos); 3º Emanuel Oliveira, Yamaha (93 pontos)

Campeonato Elite: 1º Luis Correia, Yamaha, (72 pontos); 2º Paulo Alberto, Suzuki, (67 pontos); 3º Sandro Peixe, Suzuki (54 pontos)


Texto: MS // Foto: Rodrigo Castro

Rui Gonçalves em acção no GP do Brasil

Rui Gonçalves é 5º no Grande Prémio do Brasil
Chuva e lama foram os factores decisivos da quinta prova do Mundial de MX


Depois de um Grande Prémio algo conturbado no México, toda a caravana do Mundial dirigiu-se para o Brasil, mais precisamente para a localidade de Penha no Estado de Santa Catarina.


Inserido num enorme parque temático, o Circuito Beto Carrero impressionou pela positiva, pelo facto de exibir um traçado técnico, espectacular e de uma enorme beleza.


Durante a semana Rui Gonçalves apenas fez algum treino fisico leve para não comprometer a recuperação da sua lesão na perna, isto depois de uma longa viagem do México para o Brasil (31 horas), tendo ainda celebrado o seu 27º aniversário no dia 17 de Maio já em território brasileiro.


No sábado o piloto do Team Honda World Motocross mostrou estar em recuperação da sua lesão conseguindo efectuar bons tempos nas sessões de treinos, enquanto que na manga de qualificação foi apenas 10º depois de ter ficado sem "tear offs" nos seu óculos.


Durante a noite a meteorologia castigou de forma severa o circuito, tornando o piso já bastante mole num autêntico pantano.
Com muita lama, piso instável e charcos de profundos Rui Gonçalves fez uma primeira manga segura. O benefício do excelente arranque na primeira corrida do dia foi mais do que evidente com o piloto Honda a  isolar-se no 4º posto a partir da 7ª volta, numa altura em que os tempos por volta ultrapassavam os três minutos e, em que as motos acumulavam dezenas de quilos de lama.


Na segunda manga, já com o piso a secar, seriam os enormes sulcos a provocar alguns calafrios a Rui Gonçalves que voltou a sentir dores limitando assim o andamento para evitar agravar a lesão na sua perna. Gonçalves, ainda, seria surpreendido pelo traçado traiçoeiro mas com a segurança e calma que lhe são habituais terminaria colocado no 8º posto conseguindo, no conjunto das duas pontuações, obter o 5º lugar da geral resultado que lhe permitiu subir mais uma posição no Mundial de Motocross. 


 


Rui Gonçalves: "Com estas condições posso mesmo dizer que este foi um Grande Prémio muito especial. Na primeira manga consegui fazer um bom arranque, mas após algumas voltas fiz um erro junto às boxes e perdi a frente da moto. Com toda aquela lama acumulada parecia que a moto pesava uma tonelada e com isso perdi muito tempo.
A seguir a esta queda demorei algum tempo a voltar entrar no ritmo, mas mesmo assim consegui terminar em quarto o que me deixa realmente contente.


Para a segunda manga a organização fez algumas modificações no circuito, mas como o traçado estava a secar rápido ficou com sulcos muito profundos.


No arranque não tive sorte e depois andei muitas voltas sentado e comecei a sentir algum incómodo com a perna lesionada que não conseguia tirar para fora nas curvas à direita. Depois o Antonio Cairoli começou a pressionar-me a partir do meio da corrida o que me obrigou a rolar mais concentrado e também mais descontraído.


Terminar em oitavo foi igualmente positivo tendo em conta o estado da pista numa corrida que foi uma autêntica lotaria e onde o factor sorte teve uma enorme influência.


Gostaria de  agradecer, uma vez mais a toda a equipa a enorme dedicação que têm vindo a demonstrar ao longo do ano. Penso que estamos no bom caminho para começar a voltar aos resultados de destaque.


Por fim o meu último agradecimento para a Honda Brasil pela fantástica ajuda e apoio que nos deram durante todo o fim-de-semana. Agora é tempo de regressar a casa numa altura em que tenho de voltar a observar a evolução das lesões e melhorar em termos físicos para os próximos Grande Prémios."


Resultados  GP do Brasil:

1º Cristophe Pourcel (FRA) 43pts, 2º David Philippaerts (ITA) 37pts, 3º Kevin Stribjos (BEL) 36pts, 3º Gautier Paulin (FRA) 36pts, 5º Rui Gonçalves (POR) 31pts, 5º Xavier Boog (FRA) 30pts, 6º Clement Desalle (BEL) 30pts, 7º Antonio Cairoli (ITA) 25pts, 8º Eugeny Bobryshev (RUS) 23pts etc.


 Resumo do GP do Brasil




2012 FIM MX1/MX2 Motocross World Championship - Beto Carrero (BRA)




Fotos: Sarah Gutierrez

sábado, maio 19, 2012

GOVERNO APROVA ALTERAÇÕES AO CE


O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, alguns “ajustamentos” ao Código da Estrada, para adequar a lei nacional às directivas comunitárias

Em Conselho de Ministros, o Executivo de Pedro Passos Coelho aprovou um diploma que introduz algumas alterações ao Código da Estrada (CE) e ao Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, para adequar a legislação nacional a uma directiva comunitária.


Em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros, o secretário de Estado da Presidência, Luís Marques Guedes, adiantou que, antes da publicação deste diploma, terá lugar uma campanha de informação à população acerca das alterações introduzidas, de cariz, “essencialmente técnico”, afirma o governante, que não introduzem “alterações de monta” ao CE, antes “ligeiros ajustamentos” para que os títulos de habilitação para condução, a periodicidade da sua revalidação e os requisitos para a sua obtenção fiquem de acordo com a legislação europeia.


As alterações agora aprovadas prendem-se com uma directiva comunitária que estava por transpor para a lei nacional desde 2009. “Portugal já estava em incumprimento relativamente a essa transposição”, afirmou Marques Guedes, que adiantou ainda que o Governo se encontra a preparar uma reforma profunda ao CE, que deverá ser conhecida dentro de “uns meses”.

http://www.automotor.xl.pt/Not%C3%ADcias/DetalheNoticia/tabid/118/itemId/11653/Default.aspx

texto e fotos

terça-feira, maio 15, 2012

Correia inicia a sua participação no Mundial de Enduro

Correia inicia a sua participação no Mundial de Enduro




Luís Correia estreou-se este fim-de-semana no Campeonato do Mundo de Enduro 2012, na 3ª ronda deste campeonato que decorreu em Munitibar, Espanha. Integrando a equipa espanhola Yamaha O.Pons, o piloto português disputou a classe E2, uma das mais competitivas do campeonato, aos comandos de uma Yamaha 290cc.


LC teve uma participação regular, com um 8º lugar no primeiro dia de prova e um 11º no segundo dia da competição. Sendo o Enduro, uma novidade para o atleta, mais habituado à prática de Motocross, ficaram bons indicadores relativamente à sua evolução, nesta modalidade.


O piloto ribatejano, ficou satisfeito com a sua prestação: “o Enduro é uma modalidade bastante dura e esta prova foi exemplo disso, a chuva deixou o terreno muito difícil e tive que me aplicar para chegar ao fim, conseguiu acabar nos dois dias e com um resultado dentro dos objetivos que eu e a minha equipa tínhamos traçado. Agora vou começar já a pensar na prova do próximo fim-de-semana que vai ter uma motivação extra por ser em Portugal”.


A “caravana” do Mundial seguirá para Portugal onde, já no próximo fim-de-semana, se realizará em Torre Vedras a 4ª prova do Campeonato.






Texto: MS // Foto: O.Pons Team

Gonçalo Reis confirma bom momento de forma no Mundial de Enduro

Gonçalo Reis confirma bom momento de forma no Mundial de Enduro

Foi um fim-de-semana duro onde as altas temperaturas provocaram um desgaste anormal em homens e máquinas, mas para Gonçalo Reis esta foi umas das suas melhores provas de sempre no Mundial de Enduro.
Confiante na sua excelente forma física, aos comandos de um bem preparada Gas Gas 250 e com largas centenas de fãs e amigos a ladearem os trilhos e as especiais em Torre Vedras, Gonçalo Reis deu o máximo na jornada lusa do Mundial de Enduro, categoria máxima desta disciplina.
Ao longo dos dois dias de prova o piloto da Fantastic Win esteve no seu melhor nível com exibições francamente positivas em todas as especiais, numa prova consagrada como uma das melhores do Mundial de 2012.
No primeiro dia Reis não foi tão preciso na condução e alguns erros em momentos chave limitaram a ascensão do piloto a um lugar de maior destaque terminando colocado no 8º posto, mas muito perto do 6º que foi o italiano Thomas Oldrati.
No segundo dia Gonçalo Reis mudou de estratégia e, depois de ter estudado de forma mais aprofundada a Especial Extreme, esteve constantemente ao ataque envolvendo-se numa “luta” particularmente interessante com o francês Nicolas Deparrois com os dois pilotos a trocarem sistematicamente de posição na classificação geral. No final do dia a vantagem era de Reis, que assim dava mais um motivo para os seus inúmeros apoiantes saírem de Torres Vedras verdadeiramente satisfeitos com a sua prestação.


Gonçalo Reis: “A prova no geral correu-me bem e foi muito positivo para mim e sem grandes contratempos. No primeiro dia de prova andei sempre a atacar e a andar um pouco louco, a atravessar muito a mota e não metia a tração a 100% no chão. Fiquei contente com o resultado mas faltou-me dar um pouco mais de gás na Extreme, pois era aí que perdia muito tempo .
Já no segundo dia as coisas foram diferentes tive uma luta muito interessante com o francês Nicolas Deparrois, pois ora ganhava eu ora ganhava ele. Na ultimas passagens pela Extreme ataquei, mas bati numa pedra e caí para o lado, perdendo aí um segundo para ele. Quando só já faltava uma especial para acabar estava com uma desvantagem de dois segundos, mas ataquei forte e ganhei oito segundos o que me deixou extremamente contente.
“Gostava de terminar agradecendo aos muito amigos e fãs que me apoiaram durante este fim de semana e, é claro, a todos os meus patrocinadores.”

Resultados Campeonato do Mundo de Enduro Torres Vedras:

Dia 1: 1º Rodrig Thain (FRA) 55m25s, 2º Ero Remes (FIN) a 5.92s, 3º Matti Seistola (FIN) a 24s, 4º Fabien Planet (FRA) a 27s, 5º Jeremy Jolly (FRA) a 31s.... 8º Gonçalo Reis (POR) a 1m33s etc.

Dia 2 1º Antoine Meo (FRA) 55m38s, 2º Matti Seistola (FIN) a 21s, 3º Rodrig Thain (FRA) a 21.94s, 3º Ero Remes (FIN) a 28s, 4º Jeremy Joly (FRA) a 59s, 5º Thomas Oldrati a 1m03s...8º Gonçalo Reis (POR) 1m46s etc.

Lesão limita Rui Gonçalves

Lesão limita Rui Gonçalves
No México o objetivo é marcar o maior número de pontos possível

A quarta ronda do Campeonato do Mundo de irá ser disputada este final fim-de-semana em Guadalajara no México, um Grande Prémio que estreia no calendário dos Mundiais de Motocross e do qual não há quaisquer referências em termos de traçado ou piso.


Para Rui Gonçalves esta prova será um forte desafio na consequência da lesão sofrida há duas semanas em Itália.
O diagnóstico médico confirmou a lesão no tendão do músculo liposa, que é uma combinação de três músculos na região do abdômen, virilha e na zona pélvica. A maior dificuldade de Rui Gonçalves na prova será na movimentação da perna nas curvas à direita, e peço facto de não ter podido andar de moto durante estas duas semanas.
Espera-se que Rui Gonçalves consiga recuperar totalmente sem ser necessário recorrer a qualquer tipo de cirurgia, mas uma coisa é certa, esta será uma corrida onde o piloto da Honda terá de cerrar os dentes para aguentar as dores.

Rui Gonçalves: “O México será uma pista nova e será também a minha primeira visita ao país por isso estou naturalmente satisfeito com esta corrida”. Infelizmente não pude fazer qualquer tipo de treino durante a semana devido à lesão contraída em Fermo. Basicamente tentámos, com os médicos, melhorar o máximo possível, mas o tempo não chegou.
Fiz muitos tratamentos com laser para diminuir o inchaço, mas lesão deste musculo é complicada de tratar porque está ligado diretamente ao osso do fémur e os exames não foram conclusivos quanto à existência de fraturas. “Tenho consciência de que será complicado para mim porque vou ter que andar de moto com dores durantes as próximas duas corridas, mas vou continuar com uma atitude positiva para tentar amealhar o maior número de pontos possível.”

Honda World Motocross - Guadalajara, Mexico Preview 2012


Fotos: Sarah Gutierrez
Luís Correia em bom plano na jornada portuguesa no Mundial de Enduro

A quarta prova do campeonato do Mundo de Enduro realizou-se em terras lusas e, Torres Vedras foi palco de dois excelentes dias de corrida marcados pelas altas temperaturas que tornaram o percurso e as especiais, extremamente duros para os pilotos.
O piloto Yamaha, Luis Correia, parte da equipa espanhola O.Pons não defraudou os fans portugueses e, nos dois dias de corrida, lutou para entrar no top 5 da classe E2, a mais competitiva deste campeonato. A luta com J. Salminen, A. Salvini, e I. Cervantes foi espetacular e de tirar o folgo a quem acompanhava, de perto, os tempos das especiais.
Correia conseguiu que a sua Yamaha fosse a melhor classificada da marca, nesta classe, em ambos os dias de prova, tendo alcançado o 6º lugar, no primeiro dia, mesmo atrás de C. Guerrero, candidato ao título, e 9º no segundo dia de prova, à frente do piloto espanhol I. Cervantes. Tendo ainda sido premiado, pela organização, como o piloto português mais rápido desta prova do Mundial disputada em “casa”.

O piloto ribatejano, ficou satisfeito com a sua prestação:” apesar de estar numa classe difícil, onde todos são muito rápidos, tenho conseguido evoluir e melhorar os meus tempos.” E quis ainda salientar que “a prova estava muito bem organizada, e o Clube Ecomotor está de parabéns, tal como, o público que é incansável no seu apoio. Não posso ainda deixar de agradecer o apoio dos meus patrocinadores sem os quais estar aqui era impossível”.
No próximo fim-de-semana, LC, voltará às corridas de Motocross, rumando aos Açores para a 3ª prova do nacional da modalidade, onde continuará a lutar pela revalidação do título MX1 e Elite.

Texto: MS // Foto: Pedro Batista
BRIGADA DE TRÂNSITO

Autoridades aconselham os caminhantes e automobilistas a redobrarem a atenção para evitar acidentesAndar em fila indiana e não em grupo, usar as bermas e evitar as vias rodoviárias com mais tráfego, são alguns dos conselhos que a GNR dá aos milhares de peregrinos que se descolam a pé para o Santuário de Fátima, onde este fim de semana decorre a primeira peregrinação internacional aniversaria, a 12 e 13 de maio.Segundo as autoridades, por norma, deslocam-se todos os anos perto de 35 mil peregrinos pedestres para esta celebração. Alguns deles, por vezes, «circulam em vias desprovidas de bermas ou com bermas deficientes e ainda com condições de iluminação deficitárias ou quase nulas, aumentando assim os riscos de atropelamentos».Como este ano a peregrinação coincide com o fim de semana, é esperada uma afluência maior. A GNR vai reforçar o dispositivo, sobretudo nas principais vias de acesso ao santuário, mas pede a colaboração dos automobilistas e do s peregrinos. Aos condutores é pedido que circulem com atenção aos peões, aos caminhantes pede-se que andem sempre com colete refletor, façam pausas nas caminhadas e não usem auscultadores.

http://www.fatimamissionaria.pt/artigo.php?cod=23270&sec=6

terça-feira, maio 08, 2012

Gonçalo Reis em bom ritmo no Mundial de Enduro

Intensas têm sido as última semanas do piloto Gonçalo Reis divido entre as provas do Campeonato do Mundo de Enduro e o Nacional de Enduro em Espanha.
Na semana passada foi a vez de se disputar a terceira prova do Nacional de Espanha da modalidade onde Reis esteve absolutamente magistral, num percurso que parecia ter sido feito de propósito para si, depois da chuva ter aparecido em força. Em Valverde del Camino o factor decisivo foi uma longa e inclinada Extreme Test onde o piloto da Fantastic Win esteve brilhante cavando aí a vantagem para os seus mais directos adversários e que o levaria a terminar os dois dias de competição no pódio.

O próximo desafio de Gonçalo Reis seria o Mundial de Enduro depois de disputadas as duas jornadas na América do Sul, onde o piloto não marcou presença, a caravana do Mundial deslocou-se até à localidade basca de Munitibar onde, em terreno montanhoso, o piloto da Gas Gas iria evoluir de forma bastante satisfatória mostrando o verdadeiro potencial da sua Gas Gas oficial no duro e enlameado terreno desta prova.
Com uma concorrência cerrada e a chuva a cair com intensidade durante os dois dias de prova, Reis iria ter algumas dificuldades na Enduro Test disputada entre árvores e com muitas raízes. Aí, Reis, não evitaria algumas quedas que o impediram de progredir mais na tabela classificativa terminando o primeiro dia de competição no 11º lugar.

No segundo dia, já com o terreno mais seco, seria a Especial de Motocross que ditaria a subida de diversas posições de Gonçalo Reis na tabela classificativa. Esta especial totalmente em relva e muito técnica foi a classificativa que mais prazer de condução deu ao piloto português que assim terminaria o segundo dia de prova no 8º posto da Classe E1 numa excelente demonstração do actual bom momento de forma de Reis.

Gonçalo Reis: “Estas duas semanas passadas foram intensas. Estive em Espanha, no CNE e de seguida no Mundial também em Espanha. No CNE não me senti muito bem em cima da mota, andava muito preso, mas mesmo assim na última especial ataquei e consegui fazer segundo por décimas.
No Mundial, pensava que estava a correr em França, pois o tipo de terreno e condições atmosféricas eram características deste país. Foi uma corrida muito gira. Diverti-me imenso no percurso que era muito técnico e todo quase dentro de sulcos. As especiais estavam excelentes e a prova desta vez teve uma duração de 8 horas. No 1º dia fiz 11º e no 2º dia fiz 8º. Senti-me bem em ambos os dias. Tive apenas umas quedas mas nada de lesões. Agora já ando a ver as especiais de Enduro Mundial de Torres Vedras para que tudo corra pelo melhor na prova do Mundial em Portugal.”


Classificações Mundial de Enduro Espanha 1º dia: Antoine Meo (FRA) 48m57s, 2º Marc Bourgeois (FRA) a 52s, 3º Ero Remes (FIN) a 1m, 4º Simone Albergoni (ITA) a 1m12s, 5º Rodrig Thain (FRA) a 1m30s... 11º Gonçalo Reis (POR) a 3m17s

2º dia: 1º Antoine Meo (FRA) 38m09s, 2º Thoma Oldrati (ITA) a 56s, 3º Simone Albergoni (ITA) a 1m09s, 4º Fabien Planet (FRA) a 1m23s, 5º Nicolas Deparrois (FRA) a 1m28s... 8º Gonçalo Reis (POR) a 3m08s

quinta-feira, maio 03, 2012

Qualificação abaixo das expectativas
Lesão numa perna impede Rui Gonçalves de dar o máximo




Fermo é a localidade italiana que recebe a terceira ronda do Campeonato do Mundo de Motocross uma semana após a prova disputada em Sevlievo na Bulgária.


Num traçado marcado pelas fortes inclinações e saltos de grande amplitude, Rui Gonçalves rodou grande parte do dia afectado pelas fortes dores na zona de virilha depois de ter sofrido um forte impacto num dos diversos e perigosos sulcos que marcam a pista de Fermo.


Na sessão de pré qualificação Rui apenas rodou o mínimo para assegurar um lugar na grelha da manga de qualificação evitando, assim, desgastar-se mais em termos físicos.
Na manga propriamente dita Rui Gonçalves tentou ser o mais conservador possível evitando exageros de condução que pudessem agravar ainda mais a lesão acabando assim, por qualificar num modesto 16º lugar, posição essa que irá ocupar na partida para a corrida de amanhã


Rui Gonçalves: "Na primeira manga sessão de treinos havia imensos sulcos na pista e num deles fiquei com a perna presa e estiquei a perna toda. Senti algo a estalar e desde aí que perdi toda a força na perna. Tenho a zona da virilha dormente por isso torna-se difícil andar em cima da moto.
Já estive com o fisioterapeuta da equipa que suspeita de um nervo danificado. Já tenho a perna completamente ligada mas o problema será que não vou conseguir mexer-me muito bem em cima da moto.
Espero que durante a noite e com algum repouso consiga melhorar um pouco para as corridas de amanhã"


Poderão no entanto seguir o Rui numa volta à pista de Fermo bastando para tal carregar aqui:


On-Board Lap of Fermo, Italy with Honda World Motocross rider Rui Gonçalves






Fotos: Sarah Gutierrez
Macedo quer reactivar Brigada de Trânsito


O ministro da Administração Interna disse hoje que «foi um erro» terminar com a Brigada Fiscal e garantiu que a «restruturação das forças policiais» em curso permitirá «maior capacidade operacional» reafirmando também o «regresso» da Brigada de Trânsito.


À margem de uma acção de lançamento do programa 'Semear Cidadania', do Sporting Club de Braga, Miguel Macedo afirmou ainda que a lógica que guia a restruturação de esquadras em Lisboa e Porto não é a «poupança» mas sim a «racionalização».


Segundo o ministro haverá «maior capacidade operacional da GNR» com a restruturação que está a ser elaborada, adiantando que «no imediato» haverá mais «600 elementos na actividade operacional».


Miguel Macedo explicou que esta reforma irá clarificar espaços de actuação e aprofundar os princípios de especialização e intervenção de cada uma das forças de segurança.


Além disso, apontou, estas alterações vão «projectar, em termos operacionais, mais gente para as missões principais de proximidade, visibilidade e prevenção da criminalidade».


Sobre as alterações na GNR, Miguel Macedo considerou que «foi um erro acabar com a Brigada Fiscal» porque, explicou, «diminuiu a capacidade de fiscalidade no domínio fiscal e no domínio aduaneiro sendo que com isso perdeu o país».


Como exemplo, o ministro apontou a fiscalização do pagamento do IVA, realçando que «em termos de autos levantados e coimas» houve uma diminuição «ao longo destes quatro anos à volta dos 55 por cento».


Refutando a ideia de um «regresso ao passado» com a volta de uma Brigada de Transito, Miguel Macedo justificou este «regresso» com a necessidade de «unidade de comando, doutrina e procedimentos».


Explicando que se mantêm «competências de trânsito nos comandos territoriais», Macedo explanou que «é preciso saber qual é o espaço de fiscalização da GNR, designadamente no que tem a ver com os IC e os IP, espaços de conflito com outras forças de segurança».


Quanto ao encerramento de esquadras em Lisboa e no Porto, Macedo garantiu que a lógica não é a da «poupança» mas sim «racionalizar».


«Uma esquadra em funcionamento tem 14 elementos da PSP que não fazem mais nada do que estar dentro da esquadra. Em Lisboa e Porto temos esquadras a 500 metros umas das outras, é isto que é preciso racionalizar», explanou.






Lusa/SOL


http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=48042