segunda-feira, outubro 16, 2006


6º CONVÍVIO DOS “SOLITÁRIOS DA ARADA” 2006

Documentos do princípio do século XIII, levam-nos a pensar que Arada já existia como terra povoada, muito antes do seu povoamento oficial, no reinado de D. Afonso II. Nessas doações, esta terra aparece com a grafia Iada ou Herada, e não como hoje é conhecida. Segundo o dicionário latino – Magnum Lexicon, Iada deriva da palavra Iá, e significa um conjunto de violetas púrpuras, enquanto que Herada deriva de Heredata, forma adjectiva do substantivo hereda, que exprime a ideia de uma reunião de heras. Sendo assim, teríamos aqui, primitivamente, um terreno coberto de violetas e heras. O nome actual é Arada, o que pode ser devido a uma evolução de “heredata”. Os primeiros habitantes, na sua luta pela sobrevivência, iriam destruindo as ervas daninhas, cavando ou lavrando a terra para a tornar apta para culturas úteis, o que vem ao encontro da doação de Dona Tareiga, em que se diz que ela tinha boas “searas e vinhas”. Assim, esta terra, que outrora estava “heredata” – coberta de heras, agora, já cultivada e a produzir bons frutos, está “arata” – arada ou cultivada. Arada e as regiões limítrofes foram, em tempos idos, pertença, domínios ou senhorios da antiquíssima «Ordem de Malta».
O 6º convívio dos “Solitários de Arada” realizou-se na propriedade do Zé, com o tempo ajudar nesta reunião de confraternização de motociclistas. Na chegada o anfitrião brindou a todos os presentes, com um invejoso quarto de troféus, lembranças, das concentrações, convívios, etc., na minha opinião que mete uma grande parte, muitos moto clubes e grupos motards numa gaveta, espero que vocês leitores não me levem a mal, mas este homem tem estas lembranças, tudo devido ao amor que tem com as reuniões e convive no mundo das motos e por que se faz representar na maior parte das concentrações e convívios possíveis, são muitos anos de estrada. A família do Zé, ajudou e apoiou-o 100%, e tudo correu às mil maravilhas. Houve tudo, karaoke, mesa de som, cantigas populares, etc.
A alimentação foi excelente, menu do almoço (jardineira, arroz, bebidas e fruta) à tarde serviram berbigão na chapa, e ao jantar (tripas à moda do Porto, arroz, bebidas e pudim). No fim da noite entrega das lembranças, a todos os moto clubes e grupos motards presentes.
No domingo de manhã pequeno-almoço, despedida e até para o ano, boas curvas.
Nelson Lima

domingo, outubro 15, 2006










terça-feira, outubro 10, 2006


14º ANIVERSÁRIO DO MOTO CLUBE DE VILA DO CONDE

No dia 8 de Outubro de 2006, o moto clube celebrou o seu 14º aniversário, na companhia dos sócios e convidados.
O ponto de encontro foi na sede deste moto clube, com um passeio de várias dezenas de motos, pela ruas antigas de Vila do Conde, passando pela marginal do castelo junto ao mar, até á igreja matriz da cidade. A missa do moto clube, coincidiu com o das crianças. O padre discursou e explicou a toda juventude presente, por que razão o moto clube se encontrava naquele local. O “Carcaça” e mais um elemento muito jovem, sócia do moto clube, deixaram uma coroa de flores ao lado da imagem da Nossa Senhora de Fátima, e como padre explicou a todos os presentes, que o protector dos motociclistas é o Arcanjo São Rafael.
No fim da missa na parte da frente, as motos onde estavam alinhadas para bênção final. Depois todos os motociclistas, deslocaram-se para o restaurante, e continuando a sua festa.
No fim de um excelente almoço, os responsáveis do moto clube, entregaram várias lembranças aos sócios nas diferentes tarefas, de mais participações em concentrações nacionais e internacionais, disponibilidade, aos craques da equipa de futebol do moto clube que venceram o torneio, ao grande campeão e representante do moto clube Vila do Conde de Aventura, explicou a todos presentes o por quê, para uns é o moto turismo, para ele é a competição de todo terreno, também comunicou que é de pequenino que se “torce o pepino”, informando que vai abrir uma escola para ensinar os mais novos e nunca se sabe, futuros campeões. Entregaram os bordados prateados aos sócios (5 anos) e no fim, realizaram o baptismo aos recentes sócios. Valeu a pena ver.
O diário do motociclismo deseja felicidades para todos.
Nelson Lima


5º ANIVERSÁRIO DO CLUBE MOTARD “OS CARICAS” 7 DE OUTUBRO 2006

Cesar situa-se no extremo norte do Município e é uma povoação muito antiga. Assim o atestam documentos anteriores à Nacionalidade, mais concretamente de 1035, nos quais era designada por "Villa Cesari". Nesta data, terá acontecido aqui uma sangrenta batalha, opondo as hostes cristãs do rei de Leão e os mouros.
Nesta região viveu o homem em épocas muito remotas. Do período eneolítico, o homem deixou aqui pelo menos três dólmenes e, no período da cultura castreja, provavelmente povos pré-celtas ou celtas, construíram aqui muralhas, de que é testemunho o Castro Calbo, cuja existência é referida em documentos desde o século XI.
As Inquirições de D. Afonso III falam-nos também da freguesia de Cesar. Desses tempos medievais é a “honra de Cesar e Gaiate”, a qual continuou nos seus sucessores até Sebastião Lopes Godinho, que se intitulava, em documentos públicos “Senhor da honra de Cesar e Gaiate”. Mais tarde, já no tempo de Sebastião de Carvalho e Melo, avô do Marquês de Pombal, a Quinta de Cesar e todos os vínculos foram vendidos aos senhores do Côvo.
Cesar pertenceu à comarca de Esgueira e da Vila da Feira, passando mais tarde para Oliveira de Azeméis, tendo sido elevada a vila em 13 de Julho de 1990.
Foi aqui, mais propriamente na Quinta do Outeiro, que nasceu, em 1788, o combatente liberal frei Simão de Vasconcelos, frade monástico do Mosteiro de Alcobaça, que participou activamente nas lutas contra os absolutistas, acabando por ser capturado e fuzilado em Viseu, em 1832.
No século XIX, foram muitos os homens de Cesar que emigraram para o Brasil. Já em 1851, um cesarense enviou do Pará uma oferta para a igreja e, em 1898, eram mais de cinquenta os cesarenses radicados no Brasil, sobretudo no Pará, onde até tinham fábricas. Os frutos dessa emigração são ainda hoje visíveis nos casarões com as suas quintas e jardins que se podem ver espalhados pela freguesia: são as chamadas "Casas de Brasileiro".
Actualmente, Cesar é um centro industrial por excelência, predominando a indústria do alumínio, moldes e calçado.
Merecem uma visita atenta os três dólmenes e os restos de cerâmicas com características neolíticas; o núcleo urbano do Largo da Igreja; as Quintas do Outeiro, da Herdade e do Sr. Amorim; os núcleos rurais de Vilarinho e dos Arcos.
A actual igreja de Cesar, com duas torres e uma nave, foi construída no início do século XIX, à custa de um subsídio retirado do imposto do “real da água” da comarca da Feira, havendo inclusive um alvará régio concedido para esse efeito. Quando este templo foi construído, a antiga igreja que se encontrava aproximadamente em frente à porta principal da actual, foi demolida. Este era um templo de pequenas dimensões, construído no século XVII. A primitiva igreja deveria ser das mais antigas da região e situava-se num lugar conhecido por “Lavouras de Baixo”.
A freguesia de Cesar é muito visitada nas suas Festas Grandes em honra de S. Pedro, do Mártir S. Sebastião e de Nossa Senhora da Graça, que se realizam no primeiro Domingo de Julho. Cesar é uma pequena e pitoresca freguesia que oferece a todos os que a visitam paisagens deslumbrantes, consideradas das mais belas do Município.
O motor clube “os Caricas”, é um grupo motard que está apostar, principalmente no moto turismo e participam em prol das instituições da freguesia de Cesar.
O aniversário foi realizado, na vila de Fajões no alto do Monte de São Marcos. Os Caricas organizaram um passeio turístico pela vila de Cesar, no final da tarde começou o tradicional campeonato de caricas GP, e no final os vencedores ergueram o troféu. A tarde deste convívio foi bastante animada e mal se notou o tempo a passar, depois o jantar foi servido pela Casa Rojões, especialista em arroz de feijão e papas, com o acompanhamento musical e vocal da Letícia Costa, sócia do motor club e que abriu a noite musical, seguindo outros grupos musicais.
Neste dia a namorada do E.T. do grupo motard panteras, celebrou o seu aniversário. No final, todos representantes de moto clubes e grupos motards, receberam as lembranças.
Até para o ano e boas curvas.

Texto
Nelson Lima & Zébar


Fotos

ZÉBAR

segunda-feira, outubro 09, 2006


1º ANIVERSÁRIO DO GRUPO MOTARD “MONTES HERMÍNIOS” 7 DE OUTUBRO 2006

Típica povoação de montanha, a 700 metros de altitude, recolhida no belíssimo vale glaciar do rio Zêzere, todo ele verde, com muitas casas e igrejas caiadas de branco e, em muitos dias, de neve. O rio passa veloz, num leito rugoso de granito, rodeado de lameiros, onde nasce o milho, cresce o pasto e rebanhos de ovelhas borda leiras. O casario povoa, com ruas de ar antigo, toda a meia encosta da margem esquerda do Zêzere, ao longo de um anfiteatro semicircular que o rio desenha.
A história de Manteigas data a épocas anteriores à Era Cristã, sendo o seu primeiro foral de 1188, atribuído pelo Rei D. Sancho I. Sinais evidentes do passado são as Igrejas de Santa Maria, São Pedro e da Misericórdia, o solar da Casa das Obras, as tecelagens de colchas e tapetes, em tear manual que pode ser visto ao vivo no Centro de Artesanato, as típicas casacas de pastor, as cocharras e as esculturas em madeira, a latoaria e os trabalhos em carneira ou em granito. Outros sabores do passado e da Serra provam-se no cabrito assado, no cozido à Serrana, na feijoada, nas trutas, nos enchidos, no requeijão, no queijo da Serra, nos bolos de leite e de Crista, ou nas cavacas e nas queijadas.
O convívio foi realizado no mercado municipal (recinto fechado), só tinham inscrições completas e as entradas eram livres.
Na recepção a todos os motociclistas, o G.M. ofereceu a todos os presentes Juripiga (vinho esmagado, antes deste fermentar juntam aguardente, depois tem de ficar mais de 15 dias em repouso para ficar refinado). No almoço serviram sopa de feijoca e feijoca com arroz (estilo feijoada, mas neste caso o feijão é maior), bebidas (vinho da região e não só, todo tipo de sumos e água, sobremesa, arroz doce e salada de fruta), toda alimentação foi servida à mesa pelos responsáveis e ajudantes do restaurante. Depois desta refeição super reforçada, o presidente levou todos os motociclistas a dar um passeio e distribuir as dormidas ou neste caso, quartos para todos que fizeram inscrições completas, com uma paragem para os aperitivos, na Residencial D. Januário, onde uma parte dos motociclistas dormiam. A outra parte foram para a Quinta de Leandres (Tel. 275 981 125 / 965 283 540), e por último uma residencial à beira do mercado.
Às 17:00, o pároco da região celebrou uma pequena missa, abençoou as motos, distribuição das lembranças a todos representantes de moto clubes e grupos motards, homenagearam duas pessoas, o presidente dos medievais de Trancoso e padrinho deste grupo motard, no fim homenagearam o comandante honorário dos Bombeiros Voluntários de Manteigas, o Senhor Joaquim Teixeira. Depois realizaram o passeio moto turístico pela a região, no fim do passeio, castanhas e juripiga, 20:30 serviram o jantar, menu cabrito, batatas ao murro, arroz, bebidas e no fim doce de abóbora (vice-presidente o Sr. Luís Saraiva Grilo, chefe de cozinha do restaurante da antiga casa Anita, disponibilizou toda alimentação).
Durante toda noite actuou um excelente grupo de rock MUV da jcsom – Seia
. O único feirante é um grande amigo e um homem de grande respeito a nível do motociclismo, o Manivelas.
Às 23:00 todos os presentes celebraram o 1º aniversário deste G. M. 02:00 todos para a caminha.
Domingo às 09:00, pequeno-almoço e despedida.
Na minha opinião e de todos os presentes, o moto magusto correu bem, as inscrições não foram caras, a refeição era excelente, todos que fizeram as inscrições ficaram hospedados em 3 alojamentos e cada quarto tinha 2 camas de casal e solteiro, com casa de banho privativa. E espero que para o ano este grupo motard, tenha mais ajuda do poder local, como de todos os estabelecimentos locais, porque o moto turismo é uma realidade e infelizmente a população a nível geral, continua muito mal informada em relação aos verdadeiros motociclistas, somos pessoas normais, que gostam de conviver, viver e que também participam em todas as actividades possíveis de beneficências em prol do bem de toda sociedade portuguesa.
E espero que para o ano, este grupo motard tenha casa cheia, porque as condições são excelentes, vale a pena o passeio e em qualquer altura do ano, visitem uma das mais belas terras de Portugal.
Até para o ano e boas curvas.
Nelson Lima

segunda-feira, outubro 02, 2006


5º CONVÍVIO DO G. M. “OS ATRASADOS” 2006

A freguesia de Moreira associa-se desde sempre o Mosteiro de S. Salvador, do qual existem notícias escritas, pelo menos desde os princípios do século X. No entanto, existem historiadores que afirmam que o Mosteiro nem sempre esteve no sítio em que se encontra actualmente, defendendo a teoria de que o primitivo convento de Moreira foi construído em Gontão (lugar situado um pouco a norte do Mosteiro). Em muitos documentos o topónimo desta freguesia surge como 'Moraria'. A freguesia de Moreira tem, aproximadamente uma área de 8,7 quilómetros quadrados e conta com cerca de oito mil habitantes.
O convívio do G. M. “Os Atrasados” decorreu nos dias 29, 30 de Setembro e 1 de Outubro de 06. Na tarde de 6ª o tempo infelizmente não ajudou, chuva muito forte a partir do fim da tarde, prolongando-se até noite. Mas devido ao terrível tempo que fazia, alguns motociclistas apareciam para mais convívio e de vez em quando, havia umas abertas. Na 6ª o Grupo Motard na hora do jantar ofereceu a todos os presentes, sardinhada e caldo verde, no final da noite actuaram vários artistas de música popular da zona, e para finalizar o espectáculo pai e filha (Toni Silva, Cristiana Silva de 8 anos) cantaram para todos presentes (artistas de várias actividades de espectáculos, tel. 220189763 / 914336640).
A manhã de sábado o tempo continuava muito encoberto, mas continuava aparecer motociclistas de vários cantos do país e do estrangeiro (Inglaterra e Alemanha). Antes do almoço aperitivos.
No almoço foram servidos, rojões, arroz e batatas fritas, sobremesa e bebidas. Às 15:00 realizaram os jogos tradicionais, kanguru (pés amarrados, comer uma banana com luvas e beber cerveja / sumo) e pôr uma caneta no gargalo de uma garrafa (um fio amarrado no cinto), estes dois jogos era cronometrado. Depois do jogos, a chuva regressou em força, o jantar foi servido às 20:30, jardineira, bebidas e sobremesa.
Depois da refeição o tempo melhorou, e o espectáculo mais esperado da noite começou em força com a Banda de rock Kroll (tel. 244835516 / 962850121 – Leiria), é uma banda muito conceituada nas andanças do motociclismo, e que minha opinião uma das melhores bandas do país. G. M. celebrou o aniversário, distribuiu bolo e também o Diogo Rui, neto do Sr. João e Belmira do feirante pão com chouriço da zona de Covilhã, fez 7 anos.
O grupo de rock também se disfarçou de palhaços para animar a garotada e os graúdos. As tendas dos feirantes foram muito visitadas. No final do grupo actuar, seguiu-se o strip. Ao fim da noite, presidente agradeceu todos os presentes, junta freguesia, bombeiros, diário do motociclismo, jornal motard, radio local, jornal da Maia,todos voluntários de ajudarem nas várias tarefas, patrocinadores e ao moto clube de Rio Tinto.
Domingo de manhã serviram pequeno-almoço, passeio turístico com uma paragem para aperitivos, lembranças, prémios, sorteio, no fim serviram o almoço, tripa á moda do Porto e a despedida.
As condições que este grupo motard ofereceu eram boas, pavilhão municipal serviu para as tendas, WC. sempre limpas, banhos com água quente. As refeições foram servidas no refeitório do Liceu da Moreira – Maia, as refeições estavam óptimas e parabéns a todos.
Até para o ano.
Nelson Lima