quarta-feira, outubro 24, 2012

Oliveirinha fecha mundial com chave de ouro


A ronda final do mundial de enduro disputou se em Brignoles no sul de França

Luis Oliveira teve um fim de semana algo complicado onde logo no 1º dia a corrente da sua Yamaha yz 125 ter originado uma queda numa especial fazendo-o perder algum tempo, conseguindo recuperar com bastante esforço até ao 4º lugar , no domingo depois de tudo normalizado Oliveirinha obteve a vitória na classe Youth Cup .

“ Estou bastante feliz por ter conseguido esta vitória de hoje , foi para isso que trabalhei durante todo este ano , ver a bandeira nacional no lugar mais alto do pódio é arrepiante , ontem tive mais um azar , o que este ano já é normal , mas com vontade e confiança o resultado foi o desejado apesar de ter começado o dia um pouco a dormir.

Quero agradecer à comitiva que veio comigo esta corrida , à minha familia e claro a TODOS OS MEUS PATROCINADORES , sem eles nada disto é possivel.

Luís Correia termina Mundial de Enduro 2012


O piloto Yamaha/Speedcity/Polisport, participou no passado fim-de-semana na ultima prova do – Campeonato do Mundo de Enduro 2012, que se realizou na cidade francesa de Brignoles.

Depois de uma gripe ter afectado o piloto durante toda a semana anterior à prova, o que o deixou bastante debilitado fisicamente, o dia de sábado acabou por se mostrar azarado, uma vez que, L.C. se viu forçado a abandonar devido a problemas na sua moto. No segundo dia, o ribatejano mostrou um bom andamento em ao longo do dia, embora tenha sofrido algumas quedas nas especiais, que o levaram a terminar em 9ª lugar da classe E2.

Luis Correia, que terminou o Campeonato do Mundo de Enduro no 12º lugar da classe E2, na primeira vez em que participou no campeonato desta modalidade, mesmo não tendo estado presente nas duas primeiras provas e tendo sido desclassificado na prova finlandesa, por ter cilindrada a menos na sua moto, estava satisfeito com o resultado: “foi pena não ter conseguido terminar ontem (sábado) mas felizmente a equipa resolveu os problemas da minha moto para alinhar hoje. Este enduro foi difícil para mim porque me sentia em baixo fisicamente devido à gripe mas, mesmo assim consegui ser rápido enquanto tive forças.” E acrescenta “penso que a minha participação no WEC 2012 foi positiva, evolui bastante nesta modalidade e o resultado, no geral, deixa-me satisfeito e com vontade de fazer mais e melhor no próximo ano. Quero agradecer aos meus patrocinadores e à equipa Yamaha O.Pons por terem acreditado em mim e sempre me terem dado o seu apoio ao longo de toda a época.”

O piloto Polisport ainda não terminou a sua época desportiva, visto que, no próximo fim-de-semana ainda estará presente na última prova do campeonato de Enduro de Espanha, que se realizará em Porriño, Pontevedra.



Texto: MS //Foto: A. Merkulova

segunda-feira, outubro 22, 2012



sexta-feira, outubro 19, 2012

Do inferno de Lagares ao calor de Valls de Torroella


Gonçalo Reis voltou uma vez a disputar a já clássica prova de Hard Enduro a Extreme XL de Lagares, competição que ao longo dos anos tem vindo a receber os melhores pilotos do Mundo da modalidade e que este ano não foi exceção com a presença de Graham jJrvis, Doug Lampkin, Melcior Faja e Xavier Galindo entre outros.
O piloto do Magoito tem vindo a ser de forma consecutiva, ao longo dos últimos anos, o melhor português nesta prova. Desta feita Gonçalo Reis optou participar com uma moto a dois tempos a 300 EC da Gas Gas.
Contudo o percurso delineado pela organização mostrou-se o mais duro de sempre e depois de ter sido obrigado a enfrentar uma zona por duas vezes, acabando por perder uma hora nesse trajecto, Reis acabou por sucumbir ao enorme cansaço optando por finalizar a prova com a passagem no Controle de Passagem nº 17.

Declarações de Gonçalo Reis em Lagares. ”No Sábado foi espetacular fazendo 1º no apuramento e 2º na final, mas no domingo as coisas já foram diferentes. Quando ia em 5º e perdi-me no trajecto do CP3 para o CP4 e perdi muito tempo. Quando me apercebi do erro a polícia não me deixou voltar 100 metros para trás e tive que fazer novamente o CP3. Fiquei esgotado mas continuei depois de uma hora perdida, fui andando até que caí forte num degrau de pedra. Entretanto o Henrique Nogueira e mais alguns pilotos ajudaram-me a tirar a mota de cima de mim . Continuei já sem energia mas a ajuda do público como todos os outros, deu-me forças para prosseguir continuando até a assistência onde se acabou a gasolina. Ainda arranquei para a segunda parte e só tenho a dizer que a zona 7 (o Vale da Burra) foi muito difícil. A organização quis-nos ver a sofrer a todos depois de lá terem descarregado dois jumper's de água. Continuei até ao final chegando já com 4horas e 34 minutos. Não continuei porque o resultado era o mesmo e esperei aí pelo Graham Jarvis para poder cortar a meta.”

Depois de Lagares Gonçalo Reis rumou até à Catalunha para poder participar na penúltima prova do Campeonato de Espanha de Enduro onde ocupa uma posição de destaque na classe E1. Todavia a maré de azar não largou o piloto da Fantastic Win que depois de um enorme esforço viu-se impedido de continuar em competição nos dois dias de provas depois de ter sofrido problemas elétricos na sua moto. Mesmo assim Gonçalo mantém o 2º posto quando ainda falta disputar uma prova que irá ter lugar no próximo dia 28 de Outubro.

Declarações Gonçalo Reis Valls de Torroella: Foi um fim de semana complicado aqui em Espanha, no primeiro dia de prova a minha moto teve alguns problemas elétricos que obrigou a que toda a minha equipa se empenhasse na resolução dos mesmos. Ainda trocamos de CDI, desligamos as luzes e o problema pareceu ter ficado resolvido. No

Domingo tudo parecia normal a mota já não se ia abaixo apenas não tinha o mesmo rendimento. Já na ultima volta ao chegar às especiais a mota cala-se de vez, e não pegou mais, ficando o dia por acabar com este problema elétrico. Mesmo assim estou em 2º lugar do campeonato mas com poucos pontos de avanço sobre o terceiro não havendo espaço para erros na última etapa.

quinta-feira, outubro 18, 2012


quarta-feira, outubro 17, 2012

Luis Oliveira é Campeão nacional de Enduro Elite I

Ourém esperou os cerca de 90 pilotos da caravana do nacional de enduro com um clima algo incerto , pois a chuva ameaçava cair na manhã do passado domingo

Oliveirinha dominou as operações ao longo do dia realizando uma corrida ao mais alto nivel vencendo 9 das 11 especiais realizadas , vencendo a prova de Ourém.

E tornando-se CAMPEÃO NACIONAL DE ENDURO CLASSE ELITE I

No final o piloto da Yamaha Yz 125 disse:

Foi uma prova facil , se a chuva tivesse caido com mais frequência tinha complicado bastante as coisas , consegui atingir um dos meus objectivos , apesar de todos os contratempos que me aconteceram este ano.

Quero agradecer a todos os meus patrocinadores, familia e amigos , espero contar com todos eles para o próximo ano, para a semana tenho a ultima prova do mundial e depois a Baja Portalegre.

Quero aproveitar para enviar um beijo muito grande de rápidas melhoras à minha priminha.
Obrigado a todos

ORT - YAMAHA


Luis Oliveira brilha nos six days na Alemanha


Oliveirinha esteve presente nas “olimpiadas do enduro” os ISDE , prova que reune os melhores pilotos do mundo de Enduro durante 6 dias com cerca de 7 horas de condução diarias.

O piloto da ENI integrado na Selecção Portuguesa Junior ,tinha como objectivo levar Portugal a um lugar de destaque.

Com um clima algo incerto durante toda a semana ,Luis Oliveira protagonizou momentos altos em varias especiais , conseguindo numa delas um excelente 4º lugar à geral , estando sempre ao nivel dos melhores do mundo ,entretanto uma queda na sua yamaha yz 125 , obrigou –o a trocar um radiador e a penalizar 5m que naturalmente o fez baixar na classificação.

Mesmo com este precalço o jovem piloto da Acquamonte foi sempre o melhor português durante este Seis dias ajudando a jovem selecção a conquistar um honroso 5º Lugar.

“Foi uma prova engraçada , o frio não nos ajudou muito mas correu tudo bem ,tive especiais onde me senti muito bem e apesar da minha penalização e da queda feia que tive na Super Especial conseguimos levar a selecção ao 5º Lugar , os meus parabéns a todos os meus colegas de selecção , fiquei feliz de terminar-mos todos .

Quero dedicar esta medalha de Ouro nestes 6 dias ao meu pai, mãe e irmão

Um agradecimento a todos os meus patrocinadores e um MUITO OBRIGADO ENORME ao meu Suiver/Mecânico Fabio Pereira

Participação Positiva de Luis Correia no Motocross das Nações


A selecção portuguesa de Motocross conquistou o 9º lugar por entre as 33 nações presentes para disputar a 66ª edição do Motocross das Nações, que se disputou em Lommel - Bélgica.
O piloto Luís Correia, mostrou bom andamento aos comandos da sua Yamaha 450 nas mangas em que participou conseguindo na Corrida 2, que combinava as classes MX2 e Open, o 13º posto e na terceira, e ultima corrida do dia, o 24º lugar, depois de ter sofrido uma queda no arranque que o fez atrasar-se logo no inicio da manga e o obrigou a esforço redobrado ao longo dos 30 minutos, especialmente nas 2 ultimas voltas em que teve que se empenhar para subir dois lugares na classificação e, assim, garantir que Portugal se classificava no 9º lugar.

No final do dia o piloto Polisport mostrava-se satisfeito com a sua prestação afirmando que: “ estou muito satisfeito com este resultado para Portugal, julgo que estivemos todos muito bem e demos o nosso melhor. Senti-me bem em ambas as mangas, só foi pena a queda que sofri logo no arranque da segunda corrida. Gosto bastante de pilotar na areia mas este tipo de piso é muito duro e a pista estava mesmo muito degradada…foi desgastante mas o resultado final compensa isso tudo” LC deixa ainda uma palavra a quem acompanhou de perto esta sua participação nos MXoN: “Quero agradecer aos meus patrocinadores todo o apoio dado, aos meus mecânicos Pedro (Barbaças) e Rui pelo trabalho que fizeram e a todos os fans que se deslocaram a Lommel para nos apoiar. Para além disso, quero deixar o meu agradecimento à comissão de MX da FMP pelo acompanhamento que nos deu e, também, uma palavra ao Rui Gonçalves e ao Paulo Alberto que foram grandes colegas de equipa.”

Luís Correia ainda não terminou a sua participação em competições e estará já nos dias 13 e 14 de Outubro a disputar mais uma prova do Campeonato Espanhol de Enduro em Valls de Torroella.

Classificação Final das Nações: 1º Alemanha– 25pts; 2º Belgica – 29 pts; 3º EUA - 39pts; 4º Holanda – 44pts, 5º Itália – 45pts, 6º França– 47pts, 7º Estónia - 56pts; 8º Grã-Bretanha – 56pts; 9º Portugal – 80pts; 10º Austrália – 83pts

Texto: MS // Foto: Nuno Laranjeira

terça-feira, outubro 02, 2012

segunda-feira, outubro 01, 2012

A Sinistralidade rodoviária é um problema social

por ORLANDO MARQUES FERNANDES *

A sinistralidade rodoviária é um problema social que tem custos sociais e económicos elevados. A resolução deste problema, se é certo que não reside exclusivamente numa solução jurídica, inegável é que esta terá de passar também pela via da abordagem jurídica e da análise económica do direito rodoviário, correlacionando os dados estatísticos de forma articulada com o direito estradal quer penal quer contraordenacional.

A montante, não se pode descurar a incontornável importância da formação dos agentes de fiscalização de trânsito e a preparação e competências, de quem os comanda, para que não se perpetue uma perspectiva redundante e primária de mera contabilização de autos levantados, alimentando uma néscia corrida estatística entre corpos policiais, para se avaliar quem elaborou mais autos e não quem evitou mais acidentes.

Ao nível da racionalidade económica das normas sancionadoras, dos respetivos regulamentos estradais e da fiscalização, em Portugal, no âmbito da análise económica da regulação social, sobre as causas, consequências e políticas dos acidentes de viação, tardamos em avaliar os regulamentos e a sua eficiência, designadamente, ao nível das sanções previstas e a probabilidade da sua aplicação, que tende a desenvolver nos condutores um nível de cuidado ótimo, diminuindo consequentemente o número de acidentes.

Entre as várias causas e do conjunto de fatores que interagem na ocorrência dum sinistro rodoviário, a causa que mais concorre para a sinistralidade ainda não está demonstrada científica nem estatisticamente, como sendo a velocidade, outrossim, demonstrável estatisticamente, é que para a causa dos acidentes, de forma maioritária e massiva, concorrem causas não determinadas ou não identificadas.

Sendo certo que a velocidade é a determinante na variável gravidade dos acidentes, e a principal causa de morte nas estradas, o combate à sinistralidade tem sido feito, invariavelmente tendo como causa dos acidentes a velocidade, e inexplicavelmente ainda não se alteraram procedimentos ao nível da recolha de dados estatísticos, que permitam revelar quais são de facto as causas desconhecidas ou não identificadas que têm concorrido ao longo de mais de uma década de forma massiva e expressiva para a sinistralidade rodoviária, como se pode verificar através dos dados estatísticos disponibilizados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

Urge recolher informação prática e impõe-se a necessidade de o legislador socorrer-se de:

- Experiência e conhecimento prático;

- Alicerçar o saber teórico num conhecimento substantivo;

- Sistematizar as variáveis;

- Intervir no complexo normativo não de forma aleatória e fragmentada, mas, sim, de forma sistemática;

- Analisar estatisticamente os dados recolhidos, estudando-os, correlacionando-os com os seus múltiplos fatores;

- Intervindo no sistema sancionatório de forma articulada e adequada à realidade rodoviária, de molde que a norma e o sistema sancionatório projetem as suas orientações visando corrigir condutas inadequadas de custos económicos e sociais elevados.

O combate à sinistralidade rodoviária em Portugal não tem surgido por iniciativa política, mas, sim, pela mediatização por parte dos partidos, quer enquanto oposição quer enquanto governo, sendo certo que, invariavelmente, os vários governos encenam de forma recorrente a identificação do problema, através da criação artificial duma diferenciação.

Mas há um problema real, que de artificial nada tem, que se chama sinistralidade e que em Portugal, segundo dados divulgados pela ANSR, no período compreendido entre 1989 e 2008, o número de vítimas mortais foi de 30 340, ou seja, morreram nas estradas portuguesas, em média por ano, 1596 indivíduos.

Urge intervir no combate a este mal social, adotando medidas eficazes, no domínio da segurança rodoviária, ao nível da fiscalização, da qualidade da via, da formação do condutor, dos acessórios de segurança dos veículos e da qualidade da legislação estradal e do seu sistema sancionatório, não de forma mascarada, ao invés, avaliando o custo e o benefício das medidas tomadas, tendo ainda um critério seletivo e competente na escolha dos dirigentes nomeados.

* Mestre em Direito

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2796278&page=-1

Luis Correia em acção no Motocross das Nações

A selecção portuguesa de Motocross encontra-se na Bélgica, na pista de Lommel para disputar a 66ª edição do Motocross das Nações. Hoje foi o dia de arranque desta competição, que reúne aos melhores pilotos do mundo, e Portugal entrou com o pé direito conseguindo o apuramento directo para as corridas de domingo em 11º lugar.

Luís Correia, piloto Yamaha/SpeedCity/Polisport, depois de nos treinos livres ter feito o 14º tempo da sua classe (Open), teve um excelente desempenho na manga de qualificação ao ser o 10º classificado e contribuindo assim, de forma significativa, para o apuramento da equipa das quinas entre as melhores do mundo

“Nos treinos da manhã tentei ambientar-me à pista, na minha sessão de treinos choveu bastante o que complicou um pouco” conta L.C. que, acerca da manga de qualificação, afirma: “Não arranquei muito bem, ainda tive uma queda na manga, mas depois preferi não arriscar e geri a corrida da melhor maneira possível…as coisas acabaram por correr bem. O objectivo principal era a qualificação da selecção portuguesa e essa foi assegurada.” Quando questionado acerca das expectativas para as corridas de domingo o piloto BRC mostra-se motivado: “hoje senti-me bem fisicamente e a minha Yamaha teve um óptimo comportamento na pista o que é um bom indicador mas, as corridas em areia são sempre um “totoloto” vamos esperar que nos corra tudo de feição. O ambiente que se vive aqui é fantástico, a comissão de MX tem dado um óptimo apoio e temos estado a trabalhar juntos na melhor forma de ultrapassar os obstáculos na pista. Queremos os três conseguir um bom resultado para Portugal!”

Amanhã disputar-se-ão 3 corridas que vão ditar qual a equipa vencedora deste Mundial de MX por países, sendo o objectivo da equipa nacional obter um resultado entre o “Top 10” mundial.

Qualificação das Nações: 1º Alemanha – 3pts; 2º Bélgica – 4pts; 3º Itália - 6pts; 4º Holanda – 7pts, 5º França – 8pts, 6º Grã-Bretanha – 9pts, 7º E.U.A- 9pts; 8º Estónia – 12pts; 9º Rússia – 12pts; 10º Austrália – 14pts; 11º Portugal – 17pts …

Texto: MS // Foto: Nuno Laranjeira