segunda-feira, agosto 28, 2006


3º ENCONTRO DE VILAR DE MOUROS

Apesar de algumas transformações de ordem paisagística e arquitectural que, por vezes, constituem autênticas agressões ao património natural e cultural, a freguesia de Vilar de Mouros ainda conserva aquele ar rural que lhe é peculiar e que atrai inúmeras pessoas durante o ano.
Pertencente ao concelho de Caminha, a freguesia de Vilar de Mouros situa-se entre os montes de Goios, Pena, Gávea e Viso.
Com acessos pela Nacional 13, logo depois de Seixas, ou pela Nacional 301 que segue pelo Vale do Coura em direcção a Paredes de Coura, Vilar de Mouros está sempre à espera de quem precise se integrar mais e melhor com a natureza, sem deixar de ter o apoio de um comércio local a atender às suas mais emergentes solicitações.
Não é só porque se realizaram vários festivais de música nesta freguesia, que ela é conhecida, de norte a sul do país, e no estrangeiro também. Festivais que entre grandes nomes, já contou até, com Elton John.
Vilar de Mouros, uma das jóias dos tesouros do concelho de Caminha, é atracção para os festivais porque conta com espectaculares belezas naturais. São, portanto, as suas características naturais que motivam os promotores dos festivais.
E quais são essas belezas naturais?
O Rio Coura com as suas águas limpas a correr pelo meio da freguesia convida as pessoas a se banharem em vários pontos do seu leito, mas muito especialmente juntos às azenhas, onde a praia fluvial assume um maior protagonismo.
A ruralidade desta freguesia é atractiva para quem dá valor à natureza.
Natureza ainda não agredida na forma como vem acontecendo em tantos outros locais, outrora, quase iguais a este.
Ainda a respeito da história desta freguesia, no livro "Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo" diz textualmente:
«Vilar de Mouros é mencionada no inventário dos bens do mosteiro de São Salvador da Torre, de 1068.
Em 1071, o rei Garcia da Galiza coutou-a a favor da Sé de Tui.
As Inquirições de 1258 incluem-na no julgado de Cerveira, no território de Entre Lima e Minho, do bispado de Tui.
Na avaliação dos bens da comarca de Valença, mandada elaborar pelo arcebispo de Braga entre 1545 e 1549, Vilar de Mouros pertencia já a Caminha.
A Actual matriz foi construída em 1553 e sagrada pelo arcebispo de Braga, D. Frei Baltasar Limpo, sendo aí pároco um se sobrinho de nome Belchior.
Américo Costa descreve-a como vigara iria da apresentação do Chantre da Sé de Braga que manteve este direito até, pelo menos, 1768. Foi anexada a Caminha em 1911, separando-se dela em 1936.
Vilar de Mouros é portanto anterior à nacionalidade portuguesa, donde se percebe que, o gosto dos antepassados também confluía para estas terras ribeirinhas do Rio Coura.»
O 3º encontro do Grupo Motard de Vilar de Mouros realizou-se nos dias 26 e 27 de Agosto de 06, com uma temperatura bastante agradável para estes eventos, W.C., duches, sombreado para as tendas, feira motard.
O local da concentração é ideal para este tipo de eventos e como em cima está a explicito.
As inscrições começaram às 13:00, para todos os presentes o grupo motard ofereceu sardinhas e rojões, bebidas.
Apareceram muitos grupos motards, moto clubes dos arredores e fora.
Pelas 15:00 realizaram os jogos tradicionais, com direito a prémios, um jogo composto por 3 fases, cavalitas, corrida dos sacos e por último empurrar o barril, em que cada equipa, cada tempo eram monitorizadas. O jogo do barrilwoling (derrubar as garrafas com um barril) e jogo da corda (cada participante tinham os olhos vendados, excepto os lideres).
Depois dos jogos, começou a lavagem das motos com 3 stripers, no fim foi servido o jantar boi no espeto.
No fim do jantar realizou-se cantares ao desafio, com a participação de dois cantores de variedades, Maria Celeste (tel. +351258453130 / +351937014290) e Jorge Silva Martins (tel. +351914940168), com muita assistência de motociclistas e população, e estes artistas brincaram com os motociclistas e convidaram para participar na tradicional e antiga arte portuguesa.
Depois seguiram-se os Ferro & Fogo, também com uma participação estrondosa de todos os motociclistas, com a participação em simultâneo das stripers, no final do concerto, strip tease e no final dos espectáculos, serviram o caldo verde.
No domingo de manhã, depois do pequeno-almoço realizarem um passeio motociclista pela a bela religião de Vilar de Mouros e com uma paragem para aperitivos, na chegada serviram o almoço a todos os presentes, com variedades de comida, pizza, pão de chouriço, bebidas e melão. No final a tradicional entrega das lembranças a todos os moto clubes, grupos motards presentes e o sorteio.
Dou os parabéns a este grupo motard, por ter realizado e mantido, os parâmetros do bem receber, da sua humildade, e de tentar preservar os métodos do verdadeiro motociclismo. Até para o ano e boas curvas.
Nelson Lima

1 comentário:

Anónimo disse...

ola!!!
pode parecer suspeito, mas acreditem, este ano o S.Pedro foi nosso amigo...graças a ele tivemos um tempo porreiro para podermos realizar o nosso terceiro encontro!!!obrigado a todos os que nao faltaram e só me resta dizer aqueles que nao vieram, para experimentarem. boas curvas e até breve!!!