Reativação da BT:

O fim de anos de asneira O presidente do Automóvel Club de Portugal saúda a proposta de reativar a Brigada de Trânsito, por acabar com uma "grande asneira" do anterior executivo que pôs a GNR apenas preocupada com a caça à multa. 

O comandante geral da GNR propôs ao Ministério da Administração Interna (MAI) a reativação das brigadas de Trânsito e Fiscal no âmbito da futura reestruturação daquela força de segurança. 

A Brigada de Trânsito (BT) foi extinta no início de 2009 por ordem do então ministro António Costa. Em declarações à Lusa, o presidente do ACP, Carlos Barbosa, considerou "fundamental" a medida de reativar a BT, uma vez que "vai repor uma grande asneira que foi feita pelo ministro de então, António Costa". 

Carlos Barbosa lembrou que aquele corpo estava "treinado sobretudo para as situações de prevenção e, depois de desmantelado em 18 comandos territoriais, acabou por ser um corpo mais preocupado com a caça à multa e com a faturação do Orçamento do Estado". Nos dois últimos anos, os comandos territoriais estavam "mais preocupados em fazer milhões de euros em multas", acusou o presidente da associação, que acredita que a mudança será benéfica para os automobilistas porque trará "segurança de ter na estrada um corpo treinado". 

Para o presidente do ACP, os últimos anos foram "muito maus para os agentes da GNR" porque foram "comandados por pessoas que não percebem nada de prevenção rodoviária e do que é mobilidade", situação que provocou a "desmobilização dos agentes". 

Em declarações à Lusa, Carlos Barbosa fala mesmo em "desleixo total da GNR em determinadas missões". A proposta sobre a futura organização da GNR, já entregue ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, defende igualmente a "reconstituição" da Brigada Fiscal (BF), que também foi extinta em 2009, quando entrou em vigor a nova lei orgânica da corporação. 
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