PR 01-10 11/01/2010
Team Sol Posto Competição

A primeira experiência no Enduro Indoor

Foi no passado fim-de-semana que Gonçalo Reis se deslocou a Vigo a convite do promotor do Campeonato do Mundo de Indoor para aquela que foi sua prova de fogo nesta modalidade.

Depois de um longo interregno nas provas nacionais e internacionais, Gonçalo Reis entrou em 2010 a todo o gás estreando-se numa das modalidades mais espectaculares deste momento, o Enduro Indoor.
Disputado dentro de um pavilhão, um circuito recheado de dificuldades extremas desafiam as capacidades dos melhores pilotos do mundo nesta disciplina.
Na ronda galega, disputada em Vigo, a lista de inscritos evidenciava a presença algumas das maiores estrelas do mundo do enduro: Tadyy Blazusiak, Ivan Cervantes, Mika Ahola, Joakim Ljungreen, Oriol Mena, Bartosz Oblucki e Graham Jarvis compunham o ramalhete de estrelas.
Gonçalo Reis adaptou-se da melhor forma ao traçado demolidor e traiçoeiro do pavilhão de exposições de Vigo conseguindo alcançar a 9ª melhor marca nos treinos de qualificação.
Nas mangas que davam acesso à final o piloto revelou algum nervosismo e uma afinação menos adequada da sua moto não permitiram a passagem directa para as mangas principais.
Repescado na “last chance” Gonçalo Reis iria efectuar uma prova imprópria para cardíacos. Liderou desde muito cedo, numa luta interessante com Oriol Mena, mas na passagem pelas manilhas uma queda aparatosa atrasava a evolução do piloto do Magoito.
Empenhado na sua recuperação e depois de ter oferecido a liderança ao seu adversário espanhol, Reis iria encetar uma recuperação fantástica numa altura em que os 5.000 espectadores começavam a puxar pelo piloto luso, que terminaria colado à roda traseira da moto de Mena na bandeirada final.

“Para mim esta foi uma prova de estreias. Estreei as minhas novas cores para 2010 com a introdução de um novo patrocinador, e serviu para experimentar as sensações no Enduro Indoor .
Não posso que dizer que tenha ficado completamente satisfeito, porque o meu objectivo era estar na final, mas compreendi que é necessária uma afinação completamente diferente da moto para estar ao nível dos melhores do mundo, e preciso também de perceber que o meu adversário não é o cronómetro mas sim os outros pilotos em pista.
Foi uma experiência muito positiva que espero vir a repetir. Tenho de agradecer aos espectadores portugueses que aqui estiveram, foram fantásticos e deram-me motivação extra.
Se conseguir estar à partida de mais provas de Indoor este ano, podem esperar melhores resultados com a minha KTM.
Entretanto vou continuar a treinar com afinco para a época que se avizinha concentrando-me, por agora, nas pistas de Motocross.”