Gonçalves foi 7º na Super Final

Excelente prestação do piloto KTM na última manga do GP do Brasil 

http://youtu.be/ls3ZpxM8yc8

O sétimo Grande Prémio da temporada  disputou-se no Brasil, mais precisamente na localidade de Penha situada no Estado de Santa Catarina.

O circuito Beto-Carrero, denominação atribuída pelo facto de estar paredes meias com o parque de atrações com o mesmo nome, recebeu pela segunda vez uma prova do Mundial de Motocross.

Recorde-se que em 2012 as condições meteorológicas afetaram o desenrolar das corridas devido mas, em 2013, apesar do tempo encoberto e inconstante a chuva não estragou o espetáculo.

A equipa Ice One Racing deslocou-se até ao Brasil com objectivos claros na tentativa de cimentar a classificação de Rui Gonçalves no "Top Ten" da Classe MX1, e, estabelecer-se como a melhor equipa privada no Mundial da Modalidade.

Com o 11º lugar alcançado na qualificação, Rui Gonçalves até estava bem posicionado na grelha, mas na primeira corrida de domingo o arranque não corria da melhor forma ao piloto da Ice One Racing que se afundava na classificação durante   as voltas iniciais. Azar dos azares, na terceira volta, Gonçalves era ainda vitima de uma queda que o fazia perder mais de 20 segundos para os seus adversários.

Com o esforço físico da queda acumulado com algum cansaço Rui Gonçalves não conseguia encontrar o melhor ritmo e terminava esta primeira corrida num inglório 18º posto da classe.

 

Para a segunda manga a necessidade fulcral  de recuperar energia e elevar os níveis de concentração tomou conta do piloto português que se apresentou à partida da Super Final, corrida reunia os 20 melhores pilotos da classe de MX1 e MX2, super determinado.

Dito e feito, na partida Rui Gonçalves lograva obter o "holeshot" conseguindo depois circular durante duas voltas no segundo posto.

Depois de encontrar o seu ritmo ideal Gonçalves chegava ao 6º posto, posição que era sua durante cinco voltas e, na 11ª passagem pela meta, por troca com Max Nagl cimentava o sétimo posto até ao final da corrida mesmo depois de ter sido alvo de ataques constantes de Tommy Searle e Jeremy van Horebeek.

 

Rui Gonçalves mantém o  oitavo lugar na tabela classificativa do Mundial de Motocross e, depois da anulação do Grande Premio do México, a próxima corrida irá ter lugar no dia 9 de Junho em Ernée (França).

 

Rui Gonçalves: " Para mim o Grande Prémio do Brasil é uma das corridas que costumo aguardar com mais expectativa porque sinto-me praticamente em casa devido ao facto de toda a gente falar português e de me sentir acarinhado pelo público brasileiro.

Nos dias que antecederam a prova senti-me um pouco abatido e com pouca energia. Isso notou-se ma manga de qualificação e também na primeira corrida de domingo.

Arranquei pessimamente e depois não evitei uma queda. Quando me levantei estava esgotado e demorei muito tempo a conseguir voltar a encontrar o meu ritmo ideal. Basicamente não consegui fazer nada e tive de contentar com um 18º lugar, bastante abaixo das minhas capacidades.

Para a segunda manga, a Super Final, recuperei os níveis de energia foquei-me ao máximo e logo na partida consegui cruzar a primeira curva em primeiro.

Depois tentei encontrar um andamento rápido e eficaz que me permitisse estar entre os mais rápidos. Dei tudo por tudo, fui ao limite das minhas forças e a recompensa não podia ter sido a melhor com um 7º na manga final.

Gostaria de voltar a dar os parabéns a todos os elementos da equipa Ice One Racing que, dia após dia, têm vindo a fazer um trabalho notável e que nos permite ser a melhor equipa "não oficial" na tabela classificativa da Classe MX1."

 

Classificação Super Final:

1.Antonio Cairoli (ITA) ; 2.Kevin Strijbos (BEL) ; 3.Clement Desalle (BEL) ; 4.Gautier Paulin (FRA) ; 5.Ken De Dycker (BEL) ; 6.Max Nagl (GER) ; 7.Rui Gonçalves (POR) ; 8. Jeremy Van Horebeek (BEL) ; 9. Tommy Searle (GBR) ; 10. Jose Butron (SPA) (1º MX2) ; 11. Shaun Simpson (GBR) ; 12.Eugeny Bobryshev (RUS) ; 13. Jeffrey Herlings (NED) (2º MX2) ; 14. Joel Roelants (BEL) ; 15. JordiTixier (FRA) (3º MX2) ;

 

Classificação atual Mundial de MX1:

 

1.Cairoli, 330 ; 2.Paulin, 278 ; 3.Desalle, 267 ; 4.De Dycker, 245 ; 5.Strijbos, 220 ; 6.Searle, 205 ; 7.Nagl, 169 ; 8.Gonçalves, 148 ; 9.Van Horebeek, 138 ; 10.Philippaerts, 130 ; etc...

 

 

 Fotos: Enzo Tempestini

 

Rui Gonçalves em acção no Brasil

 

MXGP of  Video Highlights from BrazilMotocross

 

Luís Correia bisa no Mundial de Enduro em Portugal

Luís Correia, piloto oficial da marca italiana Beta, esteve em destaque este fim-de-semana na jornada lusa do Campeonato do Mundo de Enduro que se realizou em Torres Vedras, com uma excelente organização do clube Ecomotor.

Correia mostrou, mais uma vez, estar a atravessar um excelente momento de forma, tendo em ambos os dias imposto um andamento bastante forte, o que lhe valeu em ambos os dias alcançar o 3º lugar, na classe E3 e assim ganhar preciosos pontos que reforçam o seu 4º posto na classificação do campeonato.

No final do dia, o piloto ribatejano, mostrava-se muito satisfeito: “As coisas correram bem: senti-me bem com a minha Beta 300, o terreno e as especiais estavam em ótimas condições e isso permitiu-me conseguir bons tempos nas especiais. As provas foram bastante disputadas nos dois dias porque os meus adversários também estavam bastante fortes e, conseguir dois 3ºs lugares nestas condições deixa-me bastante motivado para continuar a trabalhar e a evoluir.” Relativamente ao imenso publico que se deslocou à cidade torriense para apoiar os pilotos portugueses, Correia afirma: “correr em casa traz sempre uma motivação extra, o público dá-nos imenso apoio e queremos sempre brindá-lo com bons resultados, dei o meu melhor e este resultado também reflete esse apoio. Quero ainda deixar um agradecimento à minha equipa e aos meus assistentes pelo excelente trabalho que fizeram neste fim-de-semana.”

No próximo fim-se-semana, Luis Correia estará em Castelo Branco onde disputará mais uma prova do Campeonato Nacional de Enduro.

Texto: MS //Foto: Mário Almeida

Luis Correia continua em bom plano no Mundial de Enduro

 

Disputou-se este fim-de-semana, em Puerto Lombreras – Espanha - a terceira prova do Campeonato do Mundo de Enduro. O piloto Luis Correia mostrou estar em boa forma e conseguiu boas prestações, nos dois dias de prova, que se realizaram sob condições difíceis devido às altas temperaturas que se fizeram sentir e que transformaram o difícil circuito numa autêntica “nuvem” de poeiras e, também, ao percurso bastante exigente com muita pedra e obstáculos naturais.

No primeiro dia, L.C. obteve um 5º lugar na classe E3 mantendo um andamento regular ao longo da prova. No segundo dia e, depois de um percalço logo na primeira especial, quando uma lona publicitária se enrolou na sua roda e “calou” a sua Beta 300 2T e o fez perder perto de um minuto e iniciar o dia no 14º posto da classe E3, Correia fez uma recuperação fantástica, tendo inclusivamente vencido 3 das especiais, mostrando estar bastante rápido e competitivo. Assim, conseguiu alcançar o 5º lugar da classe E3, na última especial Enduro e terminar o dia assegurando a continuidade do 4º lugar do Campeonato do Mundo de Enduro, da classe E3, que ocupa.

 

No final do dia, o piloto Beta, mostrava-se motivado: “foi um fim-de-semana muito difícil, esta corrida foi muito exigente fisicamente e fiquei contente com a minha prestação. Hoje (domingo) o dia começou muito mal porque quando saltei no pó do Leok aterrei longo e toquei numa lona que se enrolou na roda, demorei muito tempo para me livrar dela e isso obrigou-me a começar o dia em último lugar. A partir daí foi dar tudo por tudo para recuperar posições” e acrescenta ainda: “sei que tenho andamento para cumprir o objetivo de estar no Top 5. Agora quero descansar para estar pronto a dar o meu melhor, já na próxima semana, em Torres Vedras”

No próximo fim-se-semana, o piloto luso estará em Torres Vedras, a disputar a quarta prova do EWC.

Texto: MS

Rui Gonçalves foi 10º em Águeda

A jogar em casa, piloto KTM deu o máximo num fim-de-semana de contrastes 

 

Ponto alto da temporada do Mundial de Motocross, o GP de Águeda é uma das corridas mais aguardada do ano para Rui Gonçalves.

 

Num circuito que conhece como a palma da sua mão, juntamente com  o seu público e  com a companhia da família  Águeda é sempre uma experiência agradável para o piloto KTM que ao longo da última década tem competido ao mais alto nível no Grande Prémio de Portugal.

 

No sábado durante as sessões de treinos Gonçalves tentou acertar a sua moto da melhor forma tendo em conta que o circuito do Casarão se apresentava muito rápido e um pouco seco o que permitia apenas uma ou duas trajetórias aos pilotos da Classe de MX1.

 

Na manga de qualificação Rui Gonçalves conseguia fazer um bom arranque mas depois de ter sentido alguns problemas nos antebraços foi obrigado a diminuir  o seu  andamento terminando esta manga no 11º posto.

 

Já no domingo, com o sol a aparecer em força, a temperatura a subir até aos 26°C, as condições  favoreceram o aparecimento de muito público que se deslocou até ao circuito do GICA para assistir a um tremendo espetáculo de Motocross.

 

Na primeira manga Gonçalves voltava a garantir uma excelente largada mas o ritmo imposto nas voltas iniciais obrigava a que o piloto do Team ICEONE Racing refreasse o andamento durante algumas voltas para garantir uma melhor habituação a um circuito traiçoeiro. Depois de um excelente confronto com Shaun Simpson, Gonçalves terminava a primeira manga no 9º posto.

 

Já na última corrida da tarde, com um circuito exigente e bastante perigoso nalguns alguns locais, era o momento da partida que ia definir o desfecho desta corrida. Depois de ter perdido o equilíbrio nos momentos iniciais, Rui Gonçalves afundava-se na classificação e, com traçado repleto de armadilhas, tornou-se complicado subir na classificação. Neste sentido Rui Gonçalves cortava a linha de meta no 11º posto.

 

Rui Gonçalves: " Não se pode dizer que o Grande Prémio de Águeda tenha corrido de feição porque acho que, acima de tudo, não consegui estar à altura dos meus fãs quando todo eles esperavam um pouco mais de mim.

As últimas corridas têm sido complicadas porque ainda não encontrámos os acertos que nos permitam fazer uma corrida sempre ao ataque.

Vou trabalhar com afinco  mas, possivelmente, só vai ser possível chegar a alguma conclusão depois do Brasil.

Em termos físicos tenho-me sentido bem apesar de alguma tensão nos antebraços problema que já estamos em fase de o conseguir eliminar por completo.

Gostava de agradecer, uma vez mais, ao espectacular e forte apoio de todos os fãs em Águeda. Realmente sabe mesmo bem ser acarinhado pelo publico e ver tanta gente a puxar por mim. Esta é a principal razão pela qual  continuo a trabalhar todos os dias no duro.

Gostaria de terminar mostrando o meu agradecimento a toda a equipa ICEONE Racing que fez um trabalho notável durante este GP. "

 

Classificações GP de Águeda:

1. Gautier Paulin (FRA, Kawasaki), 47 points; 2. Antonio Cairoli (ITA, KTM), 45 p.; 3. Clement Desalle (BEL, Suzuki), 38 p.; 4. Ken de Dycker (BEL, KTM), 34 p.; 5. Tommy Searle (GBR, Kawasaki), 33 p.; 6. Maximilian Nagl (GER, Honda), 32 p.; 7. Jeremy van Horebeek (BEL, Kawasaki), 31 p.; 8. David Philippaerts (ITA, Honda), 26 p.; 9. Kevin Strijbos (BEL, Suzuki), 23 p.; 10. Rui Goncalves (POR, KTM), 22 p

 

Assim está o Campeonato:

1. Antonio Cairoli (ITA, KTM), 280 points; 2. Gautier Paulin (FRA, Kawasaki), 242 p.; 3. Clement Desalle (BEL, Suzuki), 227 p.; 4. Ken de Dycker (BEL, KTM), 217 p.; 5. Kevin Strijbos (BEL, Suzuki), 183 p.; 6. Tommy Searle (GBR, Kawasaki), 180 p.; 7. Maximilian Nagl (GER, Honda), 132 p.; 8. Rui Goncalves (POR, KTM), 131 p.; 9. David Philippaerts (ITA, Honda), 112 p.; 10. Jeremy van Horebeek (BEL, Kawasaki), 109 p.;

 

 Fotos: Enzo Tempestini

 

Piloto luso quer brilhar perante o seu público

Num campeonato com dezassete provas é normal que Rui Gonçalves se sinta em "casa" na pista do Casarão, circuito onde o piloto luso deu os seus primeiros passos como piloto de motocross e onde se tornou no primeiro atleta  a vencer uma prova do Campeonato do Mundo de Motocross em solo nacional.

Águeda representa isto tudo e muito mais para Gonçalves.  É também uma oportunidade para rever a família, amigos e os muitos fãs que habitualmente seguem com a sua carreira no Mundial da modalidade.
O circuito do Casarão tem um traçado único que habitualmente favorece os pilotos técnicos e que exige forte condição física para ser enfrentado com determinação.

Rui Gonçalves já referiu, por diversas vezes, que este é um traçado a seu gosto e que permite aproveitar toda a potência da sua KTM 450.

Em termos de Campeonato o piloto de Vidago surpreendeu tudo e todos nas primeiras provas do Campeonato no Qatar e na Tailândia quando andou de forma consistente no "Top Ten" apesar de  competir com uma mão lesionada.
No regresso à Europa alguns azares limitaram as performances de Gonçalves nas provas disputadas na Holanda, Itália e Bulgária, azares esses que estão esquecidos numa altura em que o objectivo é atacar forte e subir posições em termos do Campeonato do Mundo na Classe MX1.
Os próximos dias serão intensos em todos os sentidos. Para além do forte empenho na competição, Rui Gonçalves irá partilhar o seu natural entusiasmo por correr em casa com os muitos milhares de apoiantes que irão estar presentes em Águeda nos próximos dias 4 e 5 de Maio.

Rui Gonçalves:" Como é habitual correr em Águeda é, para mim, um motivo de grande orgulho. Sinto-me, naturalmente, em casa, rodeado por muita gente que me apoia e o facto de rever família e amigos serve de incentivo para me aplicar ainda mais nos meus resultados.

Ao longo dos anos o Ginásio Clube de Águeda tem vindo a fazer um trabalho fantástico em termos de preparação da pista e também na promoção do evento.
Neste momento é um dos circuitos de topo do Campeonato do Mundo e, espero, que se mantenha assim durantes muitos anos.
Em termos competitivos será um fim-de-semana interessante. Com a presença das duas Classes do Europeu prevê-se que o circuito fique ainda mais técnico pelo que as corridas de domingo deverão ser animadas.
Espero, também, que o publico português se desloque em massa até Águeda para assistir ao melhor espetáculo do Mundo. " 

Assim vai o Campeonato: 1º Antonio Cairoli 235 pts, 2º Gautier Paulin 195 pts, 3º Clement Desalle 189 pts, 4º Ken de Dycker 183 pts, 5º Kevin Stribjos 160 pts, 6º Tommy Searle 147 pts, 7º Rui Gonçalves 109 pts, 8º Max Nagl  100 pts, 9º Xavier Boog 90 pts etc.

 

Fotos: Enzo Tempestini

Welcome to MXGP of PORTUGAL 2013

 

Fantástica prestação de Luís Oliveira

A ORT  deslocou-se a Itália,  nomeadamente à Vila de Bussi sul Turino em Pescara para disputar com os seus pilotos  a 1ª prova do Europeu de Enduro.
Luís Oliveira participou na classe Sénior E1, tendo conseguido um excelente primeiro lugar no pódio sábado, um segundo no domingo e garantindo no fim o 1º lugar no Geral absoluto.

No primeiro dia levou a sua Yamaha a ficar  a uns confortáveis 32, 09 segundos do segundo classificado, o experiente Maurizio Micheluz, sendo que no domingo o Piloto Italiano inverteu a posição mas apenas a 7 segundos de Luís.

O piloto Português fica assim bem posicionado para atacar o titulo Europeu absoluto e na sua classe, prova com mais três corridas sendo que a última se realiza em Ourém.

“Estou muito contente com a minha prestação. Consegui confortavelmente o primeiro lugar no sábado. No domingo, o Maurizio aplicou toda a vasta experiência que tem e fizemos uma corrida espectacular. Na ultima especial estava apenas a 7 segundos mas não quis arriscar pois tinha  garantido o 1º lugar na geral que serve para ambicionar a conquista no Europeu Absoluto.

Vim com a minha equipa ORT a esta prova com o intuito de ganhar e de ficar bem posicionado para conseguir conquistar os titulo de Campeão Europeu. Tudo correu como planeamos e agora vamos ainda mais determinados ás próximas provas.

Quero agradecer aos meus Patrocinadores, à ORT e a todos os que me apoiam e que tornam tudo isto possível.