Joaquim Rodrigues Campeão Nacional de Supercross

Joaquim Rodrigues conseguiu neste passado fim-de-semana realizar um dos maiores feitos do motociclismo nacionais, ao obter mais dois títulos para o seu palmarés, sendo que o último foi conquistado há dez anos quando ainda realizava provas em solo nacional. Em 2001 o piloto de Barcelos abandonava o solo nacional para abraçar uma carreira internacional que terminaria no final de 2007. Piloto exímio em circuitos de Supercross, Rodrigues por diversas vezes referiu que o seu interesse máximo neste campeonato era a divulgação da modalidade, apresentando, para tal, uma estrutura 100% profissional e que se revelou essencial na sua caminhada para os títulos de SX1 e SX Elite. A última prova deste Campeonato realizou-se na localidade de Paço dos Negros que apresentou um recinto à altura dos pilotos e que encheu por completo com alguns milhares de espectadores.

Na primeira final da noite o nervosismo era grande por que o piloto da Moto Aspra tinha que obrigatoriamente vencer para se sagrar campeão. E foi exactamente isso que Joaquim Rodrigues fez, partindo que nem uma bala e imprimindo um ritmo alucinante durante as primeiras quatro voltas, para depois se limitar a controlar o a diferença para os seus adversários.

Na final Elite, a Joaquim Rodrigues tinha a vida mais facilitada pelo facto de possuir uma vantagem mais dilatada em termos pontuais.

Após a primeira curva, Rodrigues instalava-se no comando para não mais o largar até ao final conquistando, assim, mais um título para sua equipa e o segundo da noite.

Joaquim Rodrigues. “Depois da última prova em Ourém onde tudo me parecia correr mal, esta foi uma corrida onde logo, desde o princípio, as coisas funcionaram a 100%. Gostei da pista e do terreno, e a minha "Moto Aspra" estava, uma vez mais, preparada a rigor. Com tudo isto senti-me bastante confiante para efectuar uma prova sem erros. Na final SX1 fiz mais uma partida na dianteira e imprimi um bom ritmo de corrida. Depressa ganhei uma vantagem confortável para gerir a corrida à minha maneira e assegurar o título de SX1 para a equipa Jrod/Moto Aspra. Na Elite a largada foi interessante. Alguns piloto queimaram o arranque antes de a grelha cair e criou uma pequena confusão porque houve pilotos que ficaram presos na grelha. Desta vez saí da primeira curva em segundo, mas logo no primeiro salto, passei para a frente, imprimi o meu ritmo e, fui me embora. Comecei a gerir o meu avanço e em alguns pontos da pista conseguia ver a luta pelo segundo lugar. Nas últimas voltas ainda tive tempo para brindar o excelente público de Paços dos Negros e assegurar o título SX Elite, mais um para a equipa JROD/Moto Aspra Sociarco. Aproveito para dar nota máxima a organização de Paços dos Negros pelo excelente trabalho e pela pista apresentada.

Quero agradecer a toda a Equipa pela excelente época de Supercross que foi proporcionada pelos meus patrocinadores e amigos, meu massagista, à minha esposa e filha, aos meus pais e ao hotel de luxo e à aqueles amigos que me ajudaram e ajudam neste projecto.”

Resultados Final SX1: 1º Joaquim Rodrigues (Honda), 2º Henrique

Venda (Kawsaki), 3º Hugo Basaúla (Suzuki), etc.

Assim ficou o Campeonato SX1: 1º Joaquim Rodrigues 144pts, 2º

Henrique Venda 138pts,3º Nuno Gonçalves 96 pts.

Resultados finais SX Elite: 1º Joaquim Rodrigues (Honda), 2º
Henrique Venda (Kawsaki), 3º Paulo Alberto (Suzuki), etc.
Assim ficou o Campeonato SX Elite: 1º Joaquim Rodrigues 144 pts,
2º Paulo Alberto 125pts, 3º Henrique Venda 119 pts.

Press Officer Joaquim Rodrigues

E-mail: rodriguesracing108@gmail.com

Rui Gonçalves em quinto no Grande Prémio do Brasil

Com apenas dois Grandes Prémios a faltar para finalizar a temporada de 2010, Rui Gonçalves entrou com o pé direito no GP do Brasil, confirmando o seu actual excelente momento de forma obtendo um quinto posto na mais competitiva classe do Motocross Mundial, logo no seu ano de estreia.

Durante as sessões de treinos o piloto da KTM dava bastantes indicações relativamente à sua rapidez. Em plena sintonia com o traçado, apoiado em força pelos espectadores brasileiros e alguns emigrantes, Rui Gonçalves entrava no lote dos três melhores numa das sessões de treinos e, na manga de qualificação, seria sexto classificado.

A pista de Campo Grande, localidade situada no Mato Grosso do Sul, apresentava um traçado bastante interessante com saltos de grandes dimensões e um piso que depois de regado criou sulcos profundos e bastantes trajectórias, condições ideais para Rui.

Na primeira manga de Domingo, Rui Gonçalves partia que nem uma bala imiscuindo-se no grupo dos cinco melhores. À segunda volta subia ao quarto posto, sendo depois ultrapassado pelo belga Clement Desalle.

Gonçalves rolaria destacado na quinta posição mas quem vinha atrás de si era o seu colega de equipa Antonio Cairoli e Rui facilitava a ultrapassagem, finalizando assim num brilhante sexto posto.

A segunda manga seria mais interessante porque Rui partiria detrás passando na primeira volta no nono posto, mas subiria rapidamente ao oitavo posto, posição que ocuparia durante dez voltas

As voltas finais foram bastante animadas com múltiplas trocas de posições e Rui Gonçalves atacava forte.

O seu mais directo adversário nesta manga seria Xavier Boog, piloto que Rui Gonçalves iria perseguir durante bastantes voltas, para depois desferir o seu ataque já com a meta à vista finalizando esta segunda manga no quinto posto, obtendo assim o melhor resultado na classe de MX1.

Rui Gonçalves participava na 6ª feira num jogo de futebol amigável disputado com jornalistas e mecânicos e, em parceria com Antonio Cairoli, ganhariam a partida por uns expressivos 15 golos contra 9 dos adversários.

Rui Gonçalves: “Vinha bastante confiante para este Grande Prémio pelo facto ser disputado no Brasil, país que me tem acolhido bastante bem ao longo dos últimos anos.

Infelizmente acordei no Sábado com bastantes dores de garganta e tive de recorrer a antibióticos para estar em condições para a corrida.

A pista tinha um traçado muito interessante e que melhorou bastante dos treinos para as corridas.

Na primeira manga tive uma boa saída da grelha e fiz uma corrida praticamente sem sobressaltos, isolado entre a quinta e sexta posição.

A segunda manga seria ainda melhor porque senti-me ainda mais à vontade e, mesmo se o arranque não foi muito produtivo, consegui galgar algumas posições e na última volta consegui mesmo ultrapassar o Xavier Boog para finalizar em quinto. Este resultado permitiu-me subir duas posições na classificação geral, e por isso as últimas corridas serão decisivas para entrar no “top ten”.

Classificações GP do Brasil: 1º Antonio Cairoli (ITA) 47pts, 2º David Phillipaerts (ITA) 47 pts, 3º Max Nagl (GER), 4º Steve Ramon (BEL) 38pts, 5º Rui Gonçalves (POR) 32pts, etc.
Press Officer Rui Gonçalves
email: ruigoncalves22press@gmail.com

Joaquim Rodrigues com pouca sorte em Ourém

A penúltima prova do Campeonato Nacional de Supercross disputou-se em Ourém e num altura em que o Campeonato entra na recta final, Joaquim Rodrigues tinha como objectivo a consolidação dos seus resultados mas tal não foi possível.

Na final de SX1 Joaquim Rodrigues partia na frente comandando a prova durante nove voltas até que deixava a sua moto ir abaixo numa curva sendo ultrapassado pelo seu adversário, Henrique Venda. O esforço de recuperar posições iria queimar a embraiagem da moto de Rodrigues que terminava a prova no segundo posto.

A partida para a final Elite seria ainda mais atribulada depois de Rodrigues ter sido tocado por um adversário o que levava à queda conjunta com Henrique Venda. Com a moto bastante maltratada e algumas mazelas o piloto da Moto Aspra encetava uma excelente recuperação depois de ter perdido cerca de 25 segundos no princípio da corrida.

Ultrapassando os seus adversários com grande eficácia chegaria à traseira do líder Paulo Alberto nas voltas finais, chegando mesmo a concretizar a ultrapassagem. Todavia Alberto voltaria a ganhar o primeiro posto, e numa espécie de jogo do gato e do rato, os dois pilotos davam um grande “show” para os milhares de espectadores de presentes no Crossódromo do Escandarão.

Joaquim Rodrigues tentaria por diversas vezes ultrapassar Paulo Alberto, mas sem sucesso, terminado em segundo a final Elite.

Joaquim Rodrigues: “Esta foi uma corrida interessante já que muita coisa aconteceu, e até a última volta não se sabia quem ia vencer, isto tanto na SX1 como na Elite.

Gostava, no entanto, de dar nota negativa às condições da pista: pó, terra muito solta em alguns lados, lama e a pista rapidamente ficou totalmente desfeita. Acho que no ano passado a pista estava melhor e os responsáveis da Organização e Federação podiam ter feito melhor trabalho para segurança de todos.

Na final da manga de SX1 comecei bem com a minha Moto Aspra a fazer mais um holeshot. Consegui ganhar vantagem e controlar a corrida mas um erro meu custou-me caro. Deixei calar o motor e depois não consegui meter logo a moto a trabalhar o que me fez perder muito tempo. Tive fazer uma corrida trás para a frente e consegui acabar colado ao primeiro, mas o tempo esgotou e não tive hipótese de passar para primeiro.
A Elite foi uma corrida muito emotiva. Caí logo no arranque e fui passado a ferro, Fiquei debaixo da minha moto onde não me conseguia mexer.
Fiquei algo combalido com dores nas costas e no ombro, mas mesmo assim arranquei, já muito atrasado e, mais uma vez, tive fazer uma corrida de recuperação.
Apanhei os líderes já no final da corrida e só me apercebi que eram os primeiros devido ao público e assistentes que saltavam e gritavam.
Ainda passei o Paulo Alberto a duas voltas do fim mas cometi outro erro na saída dos whoops e o Paulo voltou a passar.
Uma pouca curva mais à frente, tentei passar outra vez e tocamos. Quase que caí e não consegui fazer o salto e ele conseguiu vencer.
Foi uma corrida que não me correu muito bem e cheia de imprevistos, mas foi uma corrida interessante e muito boa para quem esteve assistir.
Quero agradecer a toda equipa JRod/Moto Aspra por mais um excelente trabalho, patrocinadores e amigos que me ajudam a fazer com que tudo isto seja possível.
No próximo fim-de-semana será a final de campeonato em Paços dos Negros e mais uma vez em conjunto com o Hotel de luxo Vila Domilu (www.viladomilu.com) vamos oferecer uma estadia no Algarve por conto com a vossa presença.


Resultados Final SX1: 1º Henrique Venda (Kawsaki), 2º Joaquim Rodrigues (Honda), 3º Nuno Gonçalves (Suzuki), etc.
Classificação actual SX1: 1º Joaquim Rodrigues 119pts, 2º Henrique Venda 116pts, 3º Nuno Gonçalves 96 pts.
Resultados finais SX Elite: 1º Paulo Alberto (Suzuki), 2º Joaquim Rodrigues (Honda), 3º Nuno Gonçalves (Suzuki), etc.
Classificação actual SX Elite: 1º Joaquim Rodrigues 119 pts, 2º Paulo Alberto 105 pts, 3º Henrique Venda 97 pts


Press Officer Joaquim Rodrigues
E-mail: rodriguesracing108@gmail.com

Caros amigos.

Está á porta a nossa XVIII concentração, este ano alteramos a data para 3, 4 e 5 de Setembro, mas contamos com a presença de todos.

Para alguma informação contactem-nos para o mail tukutuku@net.sapo.pt

ou para o telemóvel 927389616.

Agradecemos que se poderem divulguem e apareçam.

Boas curvas

Moto Clube de Castelo Branco TUKU TUKU

Agradeço a todos que enviam textos, fotos e cartazes e espero que continuem enviar material (nelsonjclima@gmail.com), para ano farei a minha viagem de sonho de moto com a minha grande amiga e aventureira Gracinda Ramos que ainda deve estar a completar uma viagem por 15 Países da União Europeia, Obrigado e BOAS CURVAS...

Luís Oliveira com a nova YZF R 2011

Luís Oliveira conta já com a nova YAMAHA YZF 250F 2011 para atacar o final da época 2010.

“Estou muito ansioso para estrear esta moto, a Yamaha yzf 250 F 2011, vou enfrentar o resto da época com a mesma vontade que a comecei, ter sido já CAMPEÃO NACIONAL de Enduro ajudou-me a preparar este final de época e o Enduro das Nações com mais motivação, o objectivo neste europeu é aprender e rodar com os melhores da Europa.
Estou também a preparar o Nacional de Motocross Mx2, onde pretendo realizar o máximo de provas possíveis.
Agradeço a todos os meus patrocinadores, amigos e família todo o apoio que me têm dado esta época que tem sido bastante cansativa para todos nós.


Oliveira Racing Team (texto e fotos)

Joaquim Rodrigues consolida liderança em Fafe

A localidade de Arões recebeu a quarta prova do Campeonato Nacional de Supercross numa noite quente de verão onde milhares de espectadores assistiram a uma das melhores corridas do ano.
Na final de SX1 Joaquim Rodrigues nunca chegou a ser importunado pelo seu mais directo adversário, o algarvio Henrique Venda, terminada esta corrida destacado.

A final SX Elite seria a mais emotiva em todos os sentidos. Joaquim Rodrigues não conseguia partir na frente. A primeira volta seria liderada por Venda. Na chegada a uma sequência de quatro saltos seguidos, o piloto da Kawasaki caía de forma aparatosa e quase que levava o Joaquim Rodrigues atrás.
Joaquim Rodrigues ia aumentando a vantagem volta após volta, até que uma ligeira queda, após embater numa pedra, o fez perder algum tempo, o que levou à aproximação de Paulo Alberto que terminaria a menos de dois segundos de Rodrigues

Joaquim Rodrigues: “A corrida correu bem, a minha "Moto Aspra" estava a funcionar lindamente, senti-me bem e solto desde o início e isso ajudou-me bastante.
Na final de SX1 consegui, uma vez mais partir na frente, fazer a minha corrida e impor um ritmo que me deu uma vantagem confortável, volta após volta, e vencer com um certo à vontade.
Na final de SX Elite arranquei em segundo e, logo na primeira volta quando me preparava para atacar o primeiro lugar, o Venda caiu e quase me apanhou também. Depois disso tentei controlar a corrida até final, mas relaxei de mais. Sofri uma queda quase no final, o que me podia ter custado o primeiro lugar mas, felizmente, consegui manter o motor a funcionar e vencer mais uma vez.
Com esta vitória consegui aumentar a vantagem no campeonato, por isso gostaria de agradecer a toda a equipa JRod/Moto Aspra pelo excelente trabalho e a todos os patrocinadores, pois são eles que fazem com que tudo isto seja possível.
Em relação ao sorteio onde em conjunto com o Hotel Vila Domilu, oferecemos uma estadia de um fim de semana no Algarve, gostava de dar os parabéns à Teresa Ferreira, vencedora deste prémio. Para o próximo sábado o campeonato segue em Ourém onde espero poder voltar a dar um bom espectáculo a todos os presentes.”

Classificações Arões (Fafe):
SX1: 1º Joaquim Rodrigues, 2º Henrique Venda, 3º Nuno Gonçalves etc.
SX Elite: 1º Joaquim Rodrigues, 2º Paulo Alberto, 3º Ivo Fernandes etc.

Press team fotos e texto

Rui Gonçalves mantém toada na República Checa
Com o Campeonato do Mundo de Motocross a entrar na sua recta final, desta vez a acção teve o seu palco em Loket localidade situada a poucos quilómetros da fronteira com a Alemanha.
O Sábado, dia geralmente reservado a treinos e à corrida de qualificação foi marcado por uma forte intempérie que deixou a pista checa completamente alagada e impraticável.
Os organizadores decidiram poupar o terreno anulando as mangas de qualificação, sendo que o alinhamento nas mangas seria feito pelo lugar obtido nos treinos livres, o que no caso de Rui Gonçalves seria o oitavo posto.
O Domingo amanheceria com bastante sol, mas o traçado checo revelava-se bastante traiçoeiro e escorregadio e somente com uma trajectória possível.
Na primeira manga Rui Gonçalves não seria muito feliz com a sua partida e voltava a perder bastantes lugares para os seus adversários. Com a tenacidade que se lhe reconhece, o piloto da KTM voltava a galgar lugares atrás de lugares, e finalizaria esta primeira manga no décimo posto.
Para a segunda manga a equipa KTM efectuaria algumas alterações na embraiagem da KTM 350 SX-F de Rui Gonçalves e, desta feita, o piloto de Vidago conseguiria ter uma partida bastante mais produtiva.
Gonçalves rolaria durante oito volta na sexta posição numa interessante luta com o seu colega de equipa Max Nagl. Desceria uma posição e perdia algum tempo atrás do sul africano Gareth Swaenepoel. Na décima quinta volta uma travagem mais agressiva por parte de Rui Gonçalves fazia com que o motor da sua moto se calasse e, com o procedimento de partida a demorar algum tempo, Rui Gonçalves perdia dois lugares vindo a terminar a segunda corrida do dia no 8º posto.
Rui Gonçalves mantêm a 14ª posição no Campeonato com 177 pontos, mas reduziu substancialmente a diferença para os 13º e 12º classificado, podendo-se esperar um ataque ainda mais forte nas três jornadas que faltam para o final deste campeonato.
Rui Gonçalves: “Foi mais um bom Grande Prémio, apesar das dificuldades sentidas no Sábado provocadas pela chuva que deixou o piso bastante enlameado.
Senti-me sempre muito bem e em total acordo com a minha moto e com este estilo de traçado, que é a meu gosto.
Na primeira manga voltei a não ter sorte no arranque e perdi muitos lugares. Tive que efectuar uma grande recuperação, numa pista onde não é fácil fazer ultrapassagens aos adversários, por isso acho que foi positivo finalizar no décimo posto.
Na segunda manga o meu mecânico fez algumas alterações na embraiagem da minha moto que resultaram a 100%. Desta vez parti dentro do grupo dos primeiros e rolei durante bastantes voltas em 6º, com o meu colega de equipa Max Nagl no encalço.
A pista começou a ficar bastante esburacada e as trajectórias que existiam criavam bastantes dificuldades. Numa travagem mais forte deixei a moto ir a abaixo e com isso perdi dois lugares. Penso que sem este contratempo o 6º posto era meu.
Resta trabalhar ainda mais para finalizar a temporada num bom nível, subindo mais alguns lugares na tabela classificativa.”

Classificação GP Loket: 1º Antonio Cairoli (ITA) 47 pts, 2º Clement Desalle (BEL) 42 pts, 3º Tanel Leok (EST) 41 pts, 4º Steve Ramon (BEL) 35 pts, 5º Maximilian Nagl (GER) 43 pts... 8º Rui Gonçalves (POR) 24pts, etc.
Press Officer Rui Gonçalves
email: ruigoncalves22press@gmail.com

Fotos: Stanley Leroux

Objectivo cumprido com entrada no Top Ten

Com duas provas seguidas e uma terceira já no próximo fim-de-semana na Suécia, o Campeonato do Mundo de Motocross entra numa fase de grande exigência física e mental para os todos os pilotos.
Exigente é a palavra que melhor se adapta à prova disputada em Kegums, na Letónia um dos antigos países do Báltico sob influência soviética durante o período da Guerra Fria.
Regressado, precisamente um ano depois da sua vitória expressiva na classe MX2, a Kegums, Rui Gonçalves antecipava uma boa corrida depois de uma semana intensa de treinos na Holanda com vista à preparação de Grande Prémio que tem como particularidade de ter um piso mole e que desenvolve bastantes lombas e buracos que colocam à prova a capacidade física dos melhores do mundo.
A qualificação não correria de feição para Rui Gonçalves que iria ter alguns problemas de visão depois de ter ficado sem “tear offs” logo no inicio desta manga terminando-a no 12º posto.


Com a temperatura a apertar, o Domingo ensolarado revelava uma pista bastante rápida mas muito traiçoeira e que fez algumas “vítimas”.
Gonçalves não teria uma partida muito conseguida na primeira manga, mas com o desenrolar da corrida subiria bastantes posições. Embora tenha descido ao 13º posto na 8ª volta, recuperaria até ao 11º lugar final em cima de Ken de Dycker e Tanel Leok.

A segunda manga seria ainda mais proveitosa para Rui Gonçalves que partiria com a sua KTM 350 no grupo da frente. Envolvendo-se em interessantes disputas com os seus adversários, que seriam inclusivamente transmitidas em directo pela câmara colocada no seu capacete. Rui ocuparia o 8º posto durante oito voltas, desviando as investidas dos outros pilotos e só perdendo uma posição para Tanel Leok cruzando, assim, a meta na 9ªa posição.

Rui Gonçalves: “Finalmente, consegui entrar no grupo da frente e parece que isso estava reservado para este Grande Prémio que, especialmente, me trás boas recordações.

Durante todo o fim-de-semana senti-me bem, motivado e em total acordo com a minha KTM.

Sabia que ia ser uma prova muito dura porque este piso cria muitas lombas e buracos que ficam com terra solta por cima mas muito compactos por baixo, e que exigem algumas cautelas na sua abordagem.

Na primeira manga voltei a falhar o arranque mas rapidamente ultrapassei bastantes pilotos, mas quando cheguei mais à frente já tinha perdido um pouco o comboio dos da frente.

Na segunda manga já fui mais feliz com a partida. Envolvi-me em algumas boas disputas que me deram bastante gozo e vieram confirmar que estou no bom caminho para começar a obter melhores classificações daqui para a frente.

A próxima corrida disputa-se em Udevalla um local que, também ele, evoca boas recordações do passado.”

Classificações: 1º Clement de Salle (BEL) 47, 2º Antonio Cairoli (ITA) 43, 3º Steve Ramon (BEL) 40, 4º Eugeny Bobryshev (RUS) 40, 5º Xavier Boog (FRA), … 10º Rui Gonçalves (POR) 22, etc.

Press Officer Rui Gonçalves

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Melhor prestação do ano para Rui Gonçalves em Lommel

Depois de praticamente um mês de “férias” os pilotos da caravana do Mundial de Motocross regressaram à acção no passado fim-de-semana num dos circuitos mais míticos dos calendários.
Lommel é um local especial para muitos pilotos e também para Rui Gonçalves que ao longo dos últimos anos fez deste circuito o de sua casa.
O piso extremamente mole e pesado rapidamente se degrada criando inúmeras dificuldades aos pilotos, obrigando a muito empenho na condução e uma forma física absolutamente perfeita.

Durante as últimas três semanas Rui Gonçalves aproveitou para aprimorar a sua forma física e para melhorar alguns pormenores técnicos na sua moto.
Pode-se dizer que o tempo foi bem gasto porque o piloto de Vidago cedo mostrou o seu extremo à vontade na pista belga, obtendo tempos muito bons nas sessões de treinos. Rui Gonçalves foi sexto classificado nas duas sessões de treinos de Sábado e na corrida de qualificação repetiria a mesma posição obtendo, assim, um excelente lugar na grelha.
Na primeira manga de domingo Rui Gonçalves não seria feliz com a partida e era forçado a uma grande recuperação que o levaria a galgar lugares atrás de lugares sem nunca forçar o ritmo mas com uma consistência notável que o via a deixar mais de uma vintena de adversários para trás terminado às portas do “top five” no 6º posto.

A segunda manga seria uma réplica fiel da primeira pelo facto do piloto da Red Bull ter falhado novamente o arranque. Encetada a recuperação, Gonçalves ia aumentando a velocidade à medida que a manga se ia desenrolando e com um apuro de forma extraordinário terminaria em 7º fazendo inclusive as voltas mais consistentes para o fim da corrida, isto num altura em que pista estava completamente destruída.
Rui Gonçalves: “ Foi um excelente regresso às corridas depois de um mês que não se pode dizer de férias porque dei no duro para melhorar a minha condição física, o meu treino em cima da moto e alguns pormenores técnicos na KTM 350.
A pista de Lommel é uma das minha favoritas, uma pista que exige muita concentração e uma boa forma física para não se cometerem muitos erros.
Nos treinos de Sábado e na corrida de qualificação tomei o pulso ao piso e rapidamente me habituei ao traçado.
As duas mangas de Domingo forma semelhantes em termos de prestações, ou seja não sei porque motivo mas falhei completamente as partidas pelo facto de ter deixado a moto afundar muito na areia. Estava de tal forma para trás que até as dois tempos estavam na minha frente. Não desesperei e tentei fazer uma corrida com cabeça e sem erros embora fossem sempre as duas mangas com recuperações exigentes, numa pista que é sobejamente reconhecida pela brutalidade em termos de piso.
Penso que estou no nível que queria estar e daqui para a frente as coisas só podem melhorar.”

Classificações Grande Prémio da Bélgica (Lommel): 1º Antonio Cairoli (ITA) 50pts, 2º Max Nagl (GER) 42 pts, 3º Clement Desalle (BEL) 38 pts... 7º Rui Gonçalves (POR) 29 pts etc.

Press Officer Rui Gonçalves
email: ruigoncalves22press@gmail.com

Fotos: Stanley Leroux

Lesão não afasta Joaquim Rodrigues do caminho das vitórias

Uma semana depois da prova disputada em Vila Boa de Quires onde Joaquim Rodrigues sofreu uma violenta queda que não permitiu ao piloto de Barcelos subir mais alto do que o segundo posto, surgiram à última da hora algumas reticências quanto à participação de J-Rod na prova da Poutena.
Efectuado um trabalho intenso de recuperação durante a semana transacta e a com o apoio da Medicassur, especialistas em recuperação e fisioterapia, Joaquim Rodrigues voltou à pista da Poutena para recordar os seus triunfos de há mais de dez anos numa altura em que corria com uma CR 125.
Aproveitando toda a sua experiência Rodrigues fez duas corridas inteligentes nas finais de SX1 e SX Elite para vencer confortavelmente perante uma concorrência cada vez mais forte.
Joaquim Rodrigues: “ Depois da minha violenta queda na última corrida posso dizer que esta foi uma boa corrida para mim. Tive uma semana dura em recuperação com muita fisioterapia e só decidi à última vir correr. Nos treinos tomei o pulso à minha condição física, e depois de ter sido ligado pelo meu massagista não me senti muito mal e achei que esteva em condições de correr.

Na meia-final arranquei em segundo atrás do Basaúla, que veio fazer esta corrida. Foi bom para o desporto porque é mais um piloto com bom andamento a alegrar as nossas corridas, consegui passar ao fim de duas voltas e vencer com certo à vontade.
Na final SX1 a Moto Aspra mais uma vez fez um excelente trabalho com a moto e consegui mais um “holeshot” para o team. Comecei a ganhar uma certa vantagem e fiz a minha corrida sem grandes percalços, mas na parte final ainda tive uns problemas com dois pilotos atrasados onde tive uma volta para conseguir passar, porque estes não respeitaram as bandeiras azuis e andavam a saltar de um lado para o outro cortando todas as trajectórias e criando muito perigo.
Na final SX Elite, as dores da lesão pioraram, e desde logo soube que tinha que fazer uma corrida com cabeça. A minha "Moto Aspra" saiu como uma bala da grelha e consegui arrancar mais uma vez na frente. A partir dai tentei ir sempre controlando o meu ritmo e rodar suave para tentar poupar-me ao máximo. Consegui fazer uma corrida regular e o resultado, depois da semana que tive em recuperação, não poderia ser melhor. Fiquei contente e aproveito dar parabéns a todo o esforço feito pela equipa Jrod/Moto Aspra, à Medicassur, e também ao meu massagista pelo trabalho feito durante a semana. Gostaria também de agradecer a todos meus patrocinadores e aqueles fãs que, verdadeiramente me apoiam. Foram eles que me ajudaram a estar na corrida e a conseguir esta vitória! “

Classificação SX1 Poutena
1º Joaquim Rodrigues, 2º Henrique Venda, 3º Hugo Basaúla, etc.
Class. Actual do Campeonato SX1
1º Joaquim Rodrigues 72 pts, 2º Henrique Venda 69 pts, 3º Nuno Gonçalves 69 pts, etc.
Classificação SX Elite Poutena
1º Joaquim Rodrigues, 2º Henrique Venda, 3º Hugo Basaúla, etc.
Class. Actual Campeonato SX Elite
1º Joaquim Rodrigues 72 pts, 2º Henrique Venda 69 pts, 3º Paulo Alberto 58 pts, etc.

Press Officer fotos e texto